Grupo ficou concentrado na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá.
Ato organizado pela CUT no Amapá teve a adesão de oito sindicatos.
Professores da rede municipal de ensino em Macapá participaram de ato organizado pela CUT no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
Manifestantes realizaram na manhã desta sexta-feira (29), na Praça da
Bandeira, no Centro de Macapá, um ato público para atacar o ajuste fiscal, os cortes na educação e a terceirização de trabalhadores.
A mobilização das centrais sindicais aconteceu em várias partes do
país. O protesto na capital amapaense começou às 9h e terminou por volta
das 11h.
Presidente da CUT no Amapá, Giovane Granjeiro
(Foto: John Pacheco/G1)
Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) estadual, o ato
teve a adesão de oito sindicatos. De acordo com o movimento, 150 pessoas
participaram da mobilização, que não teve a presença da Polícia
Militar. A CUT chegou a anunciar uma caminhada, mas cancelou.(Foto: John Pacheco/G1)
A manifestação defendeu que o ajuste fiscal seja cobrado de quem aprovou a lei. "Se existe uma dívida e foi criada uma lei pra pagar, que cobre de quem aprovou, dos posseiros, dos grandes bancos, pois enquanto a crise agrava, os lucros dos bancos são cada vez maiores. E os trabalhadores não vão aceitar pagar essa dívida", declarou o presidente da CUT no Amapá, Giovane Granjeiro.
Vice-presidente do diretório regional do Andes,
André Guimarães (Foto: John Pacheco/G1)
O vice-presidente do diretório regional do Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), André Guimarães,
disse que os governos trabalham contra os professores.André Guimarães (Foto: John Pacheco/G1)
"Na Unifap os docentes tiveram uma assembleia sobre os impactos do governo Dilma contra a educação. Quem entra hoje na Universidade Federal do Amapá vai perceber que os alunos e educadores tem pedidos de auxílios cada vez mais negados", disse Guimarães.
Professores da rede municipal, que completam nesta sexta-feira, 43 dias de greve, aproveitaram o movimento para realizar uma assembleia geral em praça pública para discutir a paralisação e o reajuste proposto pela Prefeitua de Macapá, de 4%. Os profissionais foram maioria no ato. A CUT anunciou o fim da manifestação por volta das 11h, mas a assembleia dos educadores continua sem previsão de término.
Presidente do diretório municipal do Sinsepeap,
Ailton Costa (Foto: John Pacheco/G1)
"Se a prefeitura não quebrar não vai ser por falta de repasse federal e
sim por essa gestão na educação. Os governos federal, municipal e
estadual se uniram contra os trabalhadores. Precisamos nos unir também
contra esses poderosos", disse o presidente do diretório municipal do
Sinsepeap, Ailton Costa.Ailton Costa (Foto: John Pacheco/G1)
Os profissionais do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Unifap (Sinstaufap), que estão em greve desde a quinta-feira (28), também participaram do ato. A presidente da entidade, Arlene Costa, disse que esse é o momento de mostrar que o Amapá também está no mapa.
Arlene Costa, presidente do (Sinstaufap)
(Foto: John Pacheco/G1)
"Queremos redução da jornada de trabalho, valorização da categoria e
aumento de 27,3%, considerando perdas salariais de 2011 a 2015.
Precisamos mostrar o quanto o trabalho dos técnicos é importante pra
comunidade", reforçou.(Foto: John Pacheco/G1)
De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap), Genival Cruz, o ato é contra o ataque dos governos e dos patrões contra os trabalhadores.
"Eles estão tirando direitos históricos dos trabalhadores. Qualquer ato do ajuste fiscal nos prejudica. Sabemos quem são os culpados, é a Dilma que governa esse país com unhas de ferro", disse Genival.
Francinaldo Flexa (Foto: John Pacheco/G1)
"O Brasil não precisa de pessoas como Cunha e Levy, fora Cunha, fora Levy. Nossos filhos já vão nascer terceirizados com esses acordos brasileiros que vão entrega tudo, nossas terras e nossa água. Temos que nos indignar e vir pra luta", disse.
Participaram do ato o Sindicato dos Vigilantes (Sindiviap), Central Sindical e Popular (Conlutas), Sindicado dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Sindicado dos Docentes da Unifap (Sindufap), Sindicato dos Urbanitários (Stiuap), Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Unifap (Sinstaufap), Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindsaúde) e Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros (Sincottrap).
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