sexta-feira, 29 de maio de 2015

Movimentos sindicais protestam no AP contra ajustes ficais e terceirização


Grupo ficou concentrado na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá.
Ato organizado pela CUT no Amapá teve a adesão de oito sindicatos.

John Pacheco Do G1 AP
Professores da rede municipal de ensino em Macapá participam de ato organizado pela CUT no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Professores da rede municipal de ensino em Macapá participaram de ato organizado pela CUT no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
Manifestantes realizaram na manhã desta sexta-feira (29), na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá, um ato público para atacar o ajuste fiscal, os cortes na educação e a terceirização de trabalhadores. A mobilização das centrais sindicais aconteceu em várias partes do país. O protesto na capital amapaense começou às 9h e terminou por volta das 11h.
Presidente da CUT no Amapá, Giovane Granjeiro (Foto: John Pacheco/G1)Presidente da CUT no Amapá, Giovane Granjeiro
(Foto: John Pacheco/G1)
Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) estadual, o ato teve a adesão de oito sindicatos. De acordo com o movimento, 150 pessoas participaram da mobilização, que não teve a presença da Polícia Militar. A CUT chegou a anunciar uma caminhada, mas cancelou.
A manifestação defendeu que o ajuste fiscal seja cobrado de quem aprovou a lei. "Se existe uma dívida e foi criada uma lei pra pagar, que cobre de quem aprovou, dos posseiros, dos grandes bancos, pois enquanto a crise agrava, os lucros dos bancos são cada vez maiores. E os trabalhadores não vão aceitar pagar essa dívida", declarou o presidente da CUT no Amapá, Giovane Granjeiro.
vice-presidente do diretório regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), André Guimarães (Foto: John Pacheco/G1)Vice-presidente do diretório regional do Andes,
André Guimarães (Foto: John Pacheco/G1)
O vice-presidente do diretório regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), André Guimarães, disse que os governos trabalham contra os professores.
"Na Unifap os docentes tiveram uma assembleia sobre os impactos do governo Dilma contra a educação. Quem entra hoje na Universidade Federal do Amapá vai perceber que os alunos e educadores tem pedidos de auxílios cada vez mais negados", disse Guimarães.
Professores da rede municipal, que completam nesta sexta-feira, 43 dias de greve, aproveitaram o movimento para realizar uma assembleia geral em praça pública para discutir a paralisação e o reajuste proposto pela Prefeitua de Macapá, de 4%. Os profissionais foram maioria no ato. A CUT anunciou o fim da manifestação por volta das 11h, mas a assembleia dos educadores continua sem previsão de término.
Presidente do diretório municipal do Sinsepeap, Ailton Costa (Foto: John Pacheco/G1)Presidente do diretório municipal do Sinsepeap,
Ailton Costa (Foto: John Pacheco/G1)
"Se a prefeitura não quebrar não vai ser por falta de repasse federal e sim por essa gestão na educação. Os governos federal, municipal e estadual se uniram contra os trabalhadores. Precisamos nos unir também contra esses poderosos", disse o presidente do diretório municipal do Sinsepeap, Ailton Costa.
Os profissionais do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Unifap (Sinstaufap), que estão em greve desde a quinta-feira (28), também participaram do ato. A presidente da entidade, Arlene Costa, disse que esse é o momento de mostrar que o Amapá também está no mapa.
Arlene Costa, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Unifap (Sinstaufap) (Foto: John Pacheco/G1)Arlene Costa, presidente do (Sinstaufap)
(Foto: John Pacheco/G1)
"Queremos redução da jornada de trabalho, valorização da categoria e aumento de 27,3%, considerando perdas salariais de 2011 a 2015. Precisamos mostrar o quanto o trabalho dos técnicos é importante pra comunidade", reforçou.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap), Genival Cruz, o ato é contra o ataque dos governos e dos patrões contra os trabalhadores.
"Eles estão tirando direitos históricos dos trabalhadores. Qualquer ato do ajuste fiscal nos prejudica. Sabemos quem são os culpados, é a Dilma que governa esse país com unhas de ferro", disse Genival.
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 Representante do Urbanitarios no Amapá (Stiuap), Francinaldo Flexa (Foto: John Pacheco/G1) Representante dos Urbanitários no Amapá (Stiuap),
Francinaldo Flexa (Foto: John Pacheco/G1)
O representante dos Urbanitários (Stiuap), Francinaldo Flexa, citou políticos e chamou os trabalhadores para a luta.
"O Brasil não precisa de pessoas como Cunha e Levy, fora Cunha, fora Levy. Nossos filhos já vão nascer terceirizados com esses acordos brasileiros que vão entrega tudo, nossas terras e nossa água. Temos que nos indignar e vir pra luta", disse.
Participaram do ato o Sindicato dos Vigilantes (Sindiviap), Central Sindical e Popular (Conlutas), Sindicado dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Sindicado dos Docentes da Unifap (Sindufap), Sindicato dos Urbanitários (Stiuap), Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Unifap (Sinstaufap), Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindsaúde) e Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros (Sincottrap).
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Ato organizado pela CUT no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Ato organizado pela CUT no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)

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