Juiz decidiu a favor de grupo empresarial americano.
Esmeralda de 180 mil quilates está avaliada em US$ 400 milhões.
A esmeralda de 380 quilos descoberta na Bahia em 2001 e que o governo
brasileiro reivindicava como um tesouro nacional, parece ter encontrado
finalmente um dono, com a decisão de um juiz dos EUA a favor de um grupo
empresarial americano.
Pelas leis da Califórnia, se no prazo de 15 dias nenhuma das partes recorrer, a decisão será definitiva, acabando com seis anos litígio.
O advogado do grupo, Andrew Spielberger, disse nesta sexta-feira à AFP que seus clientes "estão muito contentes", e lembrou que "sempre afirmaram sua propriedade" sobre a pedra.
A esmeralda de 180 mil quilates, formada por nove tubos verdes, é
considerada a maior do planeta e está avaliada em US$ 400 milhões.
Desde que foi descoberta na Bahia, em 2001, a pedra viveu uma autêntica odisseia, até terminar nas dependências do xerife do condado de Los Angeles, onde aguardou a decisão final.
O litígio começou em 2009, com a disputa entre garimpeiros, compradores de pedras e sócios do FM Holdings sobre a propriedade da esmeralda.
Quando a Justiça estava a ponto de chegar a um veredicto, em setembro passado, o Brasil decidiu reivindicar seu direito ao pedir a dissolução do processo e a posse da esmeralda.
Paralelamente, iniciou negociações com o governo americano para que a pedra fosse repatriada.
No final de março, o juiz Johnson assinalou que o governo brasileiro "não fez nada para mostrar interesse sobre o caso", e descartou seu direito à esmeralda.
Após ser encontrada na Bahia, a esmeralda foi levada para São Paulo, mas em 2005 foi enviada a um geólogo da Califórnia.
O geólogo enviou a pedra a Nova Orleans, onde permaneceu desaparecida por várias semanas após as inundações provocadas pelo furacão Katrina, em agosto de 2005.
Depois de ser resgatada na água, a esmeralda terminou nas mãos do empresário californiano Larry Biegler, que comunicou seu desaparecimento em 2009.
Uma investigação liderada pelo xerife do condado de Los Angeles localizou finalmente a esmeralda em Las Vegas, em posse dos sócios do grupo FM Holding.
Imagem de outubro de 2001 mostra a esmeralda Bahia, uma das maiores do tipo no mundo (Foto: Andrew Spielberger/AP)
Na quinta-feira, o juiz da Suprema Corte de Los Angeles Michael Johnson
decretou que o "FM Holdings apresentou provas claras" que lhe atribuem a
propriedade da pedra, após escutar os testemunhos dos três sócios do
grupo, em 14 de maio passado.Pelas leis da Califórnia, se no prazo de 15 dias nenhuma das partes recorrer, a decisão será definitiva, acabando com seis anos litígio.
O advogado do grupo, Andrew Spielberger, disse nesta sexta-feira à AFP que seus clientes "estão muito contentes", e lembrou que "sempre afirmaram sua propriedade" sobre a pedra.
Desde que foi descoberta na Bahia, em 2001, a pedra viveu uma autêntica odisseia, até terminar nas dependências do xerife do condado de Los Angeles, onde aguardou a decisão final.
O litígio começou em 2009, com a disputa entre garimpeiros, compradores de pedras e sócios do FM Holdings sobre a propriedade da esmeralda.
Quando a Justiça estava a ponto de chegar a um veredicto, em setembro passado, o Brasil decidiu reivindicar seu direito ao pedir a dissolução do processo e a posse da esmeralda.
Paralelamente, iniciou negociações com o governo americano para que a pedra fosse repatriada.
No final de março, o juiz Johnson assinalou que o governo brasileiro "não fez nada para mostrar interesse sobre o caso", e descartou seu direito à esmeralda.
Após ser encontrada na Bahia, a esmeralda foi levada para São Paulo, mas em 2005 foi enviada a um geólogo da Califórnia.
O geólogo enviou a pedra a Nova Orleans, onde permaneceu desaparecida por várias semanas após as inundações provocadas pelo furacão Katrina, em agosto de 2005.
Depois de ser resgatada na água, a esmeralda terminou nas mãos do empresário californiano Larry Biegler, que comunicou seu desaparecimento em 2009.
Uma investigação liderada pelo xerife do condado de Los Angeles localizou finalmente a esmeralda em Las Vegas, em posse dos sócios do grupo FM Holding.
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