Foto: Rejane Carneiro
“Onde está Dalva Sele?”. Essa pergunta ainda sonda os meios
políticos baianos a respeito da pivô do escândalo da denúncia do
Instituto Brasil contra petistas, evidenciado pela revista Veja na reta
final pela disputa do Palácio de Ondina. Sele, que viajou para o
exterior, e programou, em seu retorno, prestar esclarecimentos ao
Ministério Público da Bahia, ainda não foi localizada. Para tanto, a
promotora Rita Tourinho, uma das responsáveis pela investigação do caso,
chegou a declarar que a presença dela poderá ser feita de forma
obrigatória. O fato foi evidenciado pela representante do MP, durante
entrevista ao site Bahia Notícias. “Podemos determinar a condução
coercitiva (…). O que se tem, até então, são as irregularidades em
diversos convênios. Encontramos um com a prefeitura de Paulo Afonso, de
2007, com indícios de desvios de recursos”, relatou.No último contato
com Dalva, Rita Tourinho informou que a gestora do instituto daria uma
procuração a um advogado para poder representá-la em todo processo de
investigação enquanto estivesse fora, fato que não ocorreu. Para o MP,
não há informações se Sele está ou não no Brasil. Ela havia prometido
retorno logo após o primeiro turno, exatamente no último dia 11. Parte
do processo está sendo acompanhado pelo Ministério Público
Federal. Rita, ao site, frisou que não é possível confirmar os
relacionamentos apontados por Dalva Sele com petistas, conforme
denúncias à revista Veja e ao jornal Correio. “Esses desvios e as
conexões com as pessoas citadas por ela não podemos confirmar. Mesmos os
documentos que ela apresentou não trazem isso”, disse.
Victor Pinto, Tribuna POLITICA LIVRE
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