Vigésima edição do evento traz 340 trabalhos separados por categorias.
Exposição mostra projetos de alunos de várias idades e de professores.
Chevrolet Hall abriga a feira que traz trabalhos de alunos de todas as idades (Foto: Débora Soares/G1)
A feira Ciência Jovem, que ocorre no Chevrolet Hall, em Olinda, tem
último dia nesta sexta (31) com entrada livre. Para celebrar a 20ª
edição, a organização resolveu abrir o evento para trabalhos de todo o
Brasil, totalizando em 340 projetos. Anteriormente, apenas os trabalhos
locais eram expostos na feira. Organizada pelo Espaço Ciência, a Ciência
Jovem é dividida em categorias de acordo com o nível de ensino.Na categoria Iniciação à Pesquisa, voltada para estudantes da educação infantil e ensino fundamental 1, foram selecionados 12 trabalhos de temas variados, como terceira idade, origem da vida, pré-história e sustentabilidade. Na categoria Divulgação Científica, para o ensino fundamental 2, 76 trabalhos abordam conhecimentos científicos aprendidos em sala de aula.
Já os alunos do ensino médio têm 65 trabalhos na categoria Desenvolvimento Tecnológico, abordando temas como robótica, construção de aplicativos e protótipos de máquinas. Os estudantes do ensino médio também expõem 158 trabalhos na categoria Incentivo à Pesquisa, sobre estudos de caso e descobertas da ciência.
Os alunos Felipe, Luiz e Giovanna mostram trabalhos
desenvolvidos em Israel (Foto: Débora Soares/G1)
Na categoria Educação Científica, destinada a professores, 29 trabalhos
são apresentados em banners e plenárias abertas ao público. Todos os
trabalhos são avaliados por uma comissão formada por mais de 150
profissionais de diversas áreas.desenvolvidos em Israel (Foto: Débora Soares/G1)
Um dos trabalhos apresentados durante a feira será um óculos com sensor ultrassônico para pessoas com deficiência visual. O aparelho detecta movimento e obstáculos que estejam até um metro e em raio de 90 graus e avisa o usuário de sua existência, evitando que as pessoas com deficiência visual se machuquem enquanto se locomovem. Por ter um baixo custo de fabricação, o óculos pode servir para as pessoas de baixa renda.
Outro projeto de destaque é um coletor robótico com controle que pode retirar resíduos sólidos de locais de difícil acesso para humanos, como tubulações e buracos. Na área de Iniciação à Pesquisa, os estudantes Felipe, Luiz e Giovanna, do Colégio Israelita, mostram como técnicas desenvolvidas no deserto de Israel e no Mar Morto podem ser utilizadas para aliviar a seca no Nordeste, como uso de irrigação subterrânea e dessalinização.
Os primeiros colocados de cada categoria receberão credenciais para as principais feiras nacionais - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Jovem - e internacional - Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (Milset) - com custos de viagem pagos. Medalhas, troféus e certificados também serão entregues aos vencedores.
A Ciência Jovem conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Secretaria de Educação de Pernambuco.
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