MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 3 de agosto de 2014

Exposição em caminhão no DF narra 'disputa social' da reforma agrária


Veiculo no Museu Nacional traz publicações e painéis sobre o tema.
Dois espaços exibem vídeos com vozes de Chico Buarque e José Wilker.

Do G1 DF
Caminhão-museu que conta história da reforma agrária no Brasil (Foto: Bruno Figueiredo/Divulgação)Caminhão-museu que conta história da reforma agrária no Brasil (Foto: Bruno Figueiredo/Divulgação)
Chega a Brasília neste domingo (3) a exposição itinerante "Sentimentos da Terra", que tem como tema a disputa social pautada pela reforma agrária no Brasil. Um caminhão-museu estacionado no Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, é equipado com duas salas de cinema, que vão exibir 11 vídeos, narrados por artistas como Chico Buarque, José Wilker, Letícia Sabatella, Maria Bethânia, Regina Casé e Wagner Moura.
A mostra fica em cartaz até a próxima quarta-feira (6). Entre os destaques, estão publicações sobre desenvolvimento rural, painéis com a trajetória de personalidades envolvidas com o tema - como Chico Mendes e Euclides da Cunha - e uma tenda em que os visitantes podem vestir figurinos da época. O público pode se transformar em personagens como Chica da Silva e Antônio Conselheiro ou em figuras como um barão do café, um padre jesuíta ou cangaceiro. 
“É possível saber, por exemplo, como se deu a participação da igreja nesse processo, de movimentos como o dos Trabalhadores Sem Terra [MST], das Ligas Camponesas, como foi a atuação dos sindicatos, entre outros. Como ela é itinerante, é mais uma forma de contribuirmos com a difusão e democratização do acesso ao conhecimento”, afirmou Fátima Brandalise, uma das idealizadoras do projeto.
Depois de deixar a capital federal, o caminhão-museu segue para Mossoró (RN) e Marabá (PA). O veículo está em circulação desde o ano passado e já visitou cidades de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Bahia. De acordo com a organização, mais de 18 mil pessoas já visitaram a mostra.
A exposição é gratuita e tem classificação indicativa livre. Ela permanece no Distrito Federal até o dia 6 de agosto.

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