A resposta veio rápido. Em um comício na cidade de Jales, no interior de
São Paulo, a presidente-candidata Dilma Rousseff deixou de lado a
artilharia contra o PSDB e dirigiu suas críticas a Marina Silva (PSB),
seguindo à risca a orientação do PT para centrar fogo na nova rival
direta pela disputa ao Palácio do Planalto. "Numa democracia, quem não
governa com partidos está flertando com o autoritarismo. No mundo, não
há um único lugar em que se governa sem partidos", disse a petista.
Filiada ao PSB somente para disputar as eleições, Marina é idealizadora
da Rede Sustentabilidade, partido que foi barrado pela Justiça
Eleitoral, e crítica das agremiações regidas pelo que chama de "velha
política". Uma das linhas de ação traçadas pelo PT é martelar que, se
eleita, Marina não terá respaldo dos partidos no Congresso Nacional que
hoje apoiam Dilma. Pesquisa Datafolha divulgada na noite de sexta pela
TV Globo apontou crescimento meteórico de Marina, que agora aparece
empatada com Dilma na liderança da corrida, ambas com 34% das intenções
de votos. O tucano Aécio Neves, que ocupava a segunda posição, agora
está em terceiro, com 15%. Na simulação de segundo turno, Marina
venceria Dilma com vantagem de dez pontos porcentuais. (Veja)
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