Gelton Pinto Coelho/Divulgação
Uma das cenas com a “companheira de viagem”
O economista conta que vinha pagando o ônus de uma vida sedentária. “Na verdade, estava trabalhando 14 horas por dia, dando aulas durante o dia e à noite. Cheguei a pesar 115 quilos. Foi então, que resolvi me fazer um desafio: subir o pico da Bandeira. Foi decisivo para que eu me aproximasse de vez da natureza. E a bicicleta ajudou neste propósito”, diz.
Gelton Coelho passou a fazer trilhas no entorno de Belo Horizonte (Serra da Moeda, Sabará, Caeté, Rio Acima). E as belas fotos, frutos da aventura, foram para sua página no Facebook. “As pessoas gostaram”, comemora.
Capricho da natureza
Algumas das fotografias mexem com o “economista-trilheiro” pelas dificuldades e pelo click do momento exato em que a natureza se impõe. “Tem uma foto que fiz do telhado da minha casa. O pássaro passou na hora em que estava clicando o pôr do sol e o resultado foi fantástico. Então, consegui colocar, no mesmo enquadramento o sol, as árvores e o pássaro. Aqui, na cidade, a gente perde essa relação com a natureza”, observa o economista.
O garoto e a bola
Coelho também não se esquece de uma imagem feita em Fernando de Noronha – tipicamente brasileira: o garoto e a bola. “Nessa foto consegui enquadrar um barco, a bandeira do Brasil e um garoto jogando bola na praia. E isso acontece no exato momento em que, da bicicleta, pego todo esse movimento plástico do futebol”, explica. Em outra, também em Fernando Noronha, ele flagra o momento exato em que uma maré avança sobre uma caverna.
Além disso
Durante a abertura da exposição, o público ao pocket-show “Magic Jazz”, da cantora e compositora Luciana De Carli. Além do repertório autoral, ela faz releituras de clássicos do Jazz que passa, obrigatoriamente, por Ella Fitzgerald. Luciana estará acompanhada dos músicos Léo Pires (bateria), Bernardo Britto (teclados) e Alberto Magno (baixo).
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