Bruno Porciuncula A TARDE
E Manaus é internacional. As ruas e casas mais antigas, datadas de meados do século XIX, quando a borracha era o principal produto da região, foram construídas com materias de outros países como Espanha, França e Inglaterra. Nada brasileiro era usado. Nem a madeira.
A arquitetura é bem particular, com construções que misturam uma variedade de estilos europeus e atraem os olhares dos turistas. Infelizmente, com a crise da borracha, na década de 20 do século XX, a Cidade sofreu grandes prejuízos, que podem ser vistos nas ruas mal cuidadas de Manaus.
Ao entrar, somos transportados para outro século, com máscaras homenageando dramaturgos e compositores como Mozart, Verdi e Rossini. Lembra muito o Palau de Música Catalana, em Barcelona.
O salão de baile, área nobre do espaço, só pode ser visitado de pantufas - que tem no local - ou descalço. Esse cuidado serve para não arranhar o piso formado por madeiras de 12 tipos de árvores européias.
Em frente ao teatro, ainda há a praça São Sebastião, com uma escultura que celebra a abertura dos portos amazônicos - que recebiam grandes navios da Europa.
A calçada de pedras portuguesas nas cores cinza e branca formando ondas, remete ao encontro dos rios Negro e Solimões.
O desenho inspirou o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, que se tornou marca registrada do local.
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