“Este é o pior período de estiagem dos últimos 30 anos”, diz Defesa Civil.
Mais de 100 mil pessoas foram afetadas em 18 municípios sergipanos.
Até os calangos, um dos animais típicos de regiões
áridas estão morrendo de sede
(Foto: Anay Cury/G1)
A seca que castiga a região Nordeste há 13 meses já mudou completamente o cenário da região semiárida de Sergipe.
Hoje a paisagem é composta por animais típicos da região, como o
calango, que também está morrendo de sede, sertanejos que precisam
queimar a própria vegetação da catinga para alimentar o gado e cascas de
árvores que tem servido como fonte de alimentação. Mais de 100 mil
pessoas sofrem com os efeitos da seca.áridas estão morrendo de sede
(Foto: Anay Cury/G1)
A Defesa Civil de Sergipe já confirma que esta é considerada a pior seca dos últimos 30 anos da região sendo considerado um ano atípico de todos os outros desde que a instituição surgiu em 1972. São 18 municípios em situação de emergência reconhecidos pelo Ministério da Integração Nacional.
Ações
Segundo o Governo do Estado, deverão ser investidos mais R$ 488 mil na contratação dos caminhões-pipa. A Secretaria de Estado da Inclusão Social e do Desenvolvimento Social informa que o Governo contribui com aproximadamente 40% a mais do quantitativo de água distribuída às famílias atingidas pela estiagem, em parceria com o Exército Brasileiro, até que as chuvas sejam suficientes para interromper a seca.
Em entrevista ao Bom Dia Sergipe, o tenente-coronel da Defesa Civil do Estado, José Erivaldo Mendes, disse que mesmo que a chuva volte a cair, seria preciso cinco anos para que a região conseguisse se recuperara por completo.
Para amenizar a situação que a seca trouxe a Sergipe a Defesa Civil tem realizado ações em diversos pontos do estado. “Além dos carros pipa que vão aos municípios em situação de calamidade, o Governo também distribui cestas básicas de alimentação. Todo o cronograma é controlado pelas Defesas dos munícipios que fazem o cadastro das famílias mais necessitadas”.
Quanto à agua direcionada aos animais o tenente-coronel confirma que até janeiro serão direcionados caminhões específicos para esse consumo.
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