MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 23 de dezembro de 2012

Produtores de leite lutam para manter os rebanhos em propriedades de AL


Seca continua atingindo grande parte do Nordeste.
Criadores fazem sacrifício para manter a produção dos animais.

Do Globo Rural
A seca continua em grande parte do Nordeste e a situação dos agricultores é cada vez mais difícil. Em Alagoas, os produtores de leite lutam para manter os rebanhos. A terra está rachada no açude de Jaramataia, o maior de Alagoas. Os produtores fazem sacrifício para manter a produção dos animais que também sofrem com o calor.
Como o período chuvoso na região em 2012 foi curto e irregular, as terras não conseguiram produzir pastagem suficiente para garantir o alimento do rebanho durante a seca. Ficou mais difícil e mais caro manter os animais porque até a palma forrageira subiu de preço. Sem água e com pouca comida para dar aos animais, a produção de leite despencou.
Segundo o sindicato que representa o setor, na região da bacia leiteira, formada por 20 municípios sertanejos, a produção de leite, que em condições normais atinge 650 mil litros dia, caiu mais de 30%. O carro de boi chega de longe transportando água, algo que o gado mais precisa neste momento.
A água vai para a propriedade do produtor de leite José Eliomar, no povoado Bacurau, em Jaramataia. O criador, que está com dificuldades para alimentar o rebanho de quase 60 cabeças, mistura a palma com o bagaço de cana para dar aos animais.
No sítio Lagoa do Esporão, as vacas de José Damião produziam 160 litros por dia. A produção atualmente não ultrapassa os 80 litros.
A Associação de Produtores de Leite de Jaramataia contabiliza as perdas. Por causa da escassez de comida e de água, a produção caiu de 40 mil litros para 12 mil litros dia. Como consequência, o preço do litro subiu de R$ 0,80 para R$ 1,05, valor que, segundo os produtores, ainda não cobre os custos.

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