Bactéria pode causar diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e febre.
Em Salvador, homem morreu e outros foram socorridos após alimentação.
Bactéria salmonela causa intoxição alimentar(Foto: Joyce Karlinsey)
O médico Antônio Bandeira disse que o problema na ingestão do ovo cru está na possibilidade da salmonela habitar a parte intestinal de diversos animais. "Ela pode colonizar a cloaca das galinhas. Quando a galinha gera um ovo, esse ovo passa pela cloaca e se 'contamina' com a salmonela. Se as pessoas pegarem esse ovo e ingerirem o conteúdo, sem que ele passe por cozimento ou fritura, então, essas pessoas vão ingerir juntamente com o ovo também a salmonela, que causará em questão de horas náuseas, vômitos, diarreia e febre", contou.
Para ele, é importante manter os hábitos de higiene. "Se alguém estiver eliminando essa bactéria nas fezes [por causa de uma infecção] e não se lavar direito, não lavar as mãos, pode então ao pegar em outra pessoa ou em outro alimento, passar essa bactéria adiante", diz o médico.
De acordo com o infectologista, a bactéria salmonela vive no intestino e os principais sintomas das pessoas contaminadas são diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e febre. "Nós não temos essa bactéria em nosso intestino. Quando ingerimos algum alimento contaminado, essa bactéria, ao entrar em contato com o nosso intestino, começa a invadir a parede dele e gerar um processo infeccioso", relatou Bandeira.
De acordo com o infectologista, ao persistirem os sintomas, as pessoas devem procurar um hospital o mais rápido possível. "Tem que procurar o médico, fazer exame e tomar antibiótico", orientou.

Um laudo clínico divulgado nesta quinta-feira pela Vigilância Sanitária constatou a presença da bactéria salmonela, do tipo não especificado, no estômago do homem de 53 anos que morreu após ter feito refeição em uma churrascaria localizada no bairro de Itapuã, em Salvador, no dia 30 de novembro.
Churrascaria é alvo de denúncia de moradores(Foto: Imagem/TV Bahia)
A proprietária do estabelecimento que foi alvo da denúncia de moradores prestou esclarecimento na tarde desta terça-feira na 12ª delegacia, que apura o caso. “Ela disse que não sabe o que foi, que no dia que alegaram o fato o restaurante funcionou normalmente, não houve queixa. Só a perícia vai poder apontar o que ocorreu", relatou a delegada Dilma França.
Segundo a delegada, dez pessoas prestaram queixa na delegacia contra o restaurante. “Agora, estamos apurando. Vamos esperar o resultado do exame da vigilância sanitária da vítima falecida, e das outras pessoas”, acrescentou.
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