MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 16 de junho de 2012

Falta de médico revolta familiares de pacientes em hospital de Goiânia


Na manhã deste sábado (16), pacientes estavam sem atendimento no HMI.
Segundo direção, problema seria a demissão de funcionários temporários.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
A falta de médicos revoltou familiares de pacientes na manhã deste sábado (16), no Hospital Materno Infantil, em Goiânia. Na recepção, mães ficaram nervosas. Francilene de Lima Brito foi duas vezes à unidade e não conseguiu atendimento para a filha. “Eu tenho um encaminhamento para cá, só que chegando aqui me mandaram para o Hugo [Hospital de Urgências de Goiânia]. Chegando ao Hugo, me mandaram de volta para cá [HMI], porque tinha que ser atendido aqui. A minha filha está precisando de um atendimento médico para tirar os cacos de vidro que estão no braço dela, é só isso que eu quero”, declara a mãe.
Parentes de pacientes também reclamaram da falta de médico para fazer ultrassom. A comerciante Roseli Machado contou que a sobrinha, grávida, esperava por atendimento desde o início da manhã. “Ela desceu e está na maca desde as 7h esperando um médico para ganhar o neném. Ela ainda não ganhou. Eles dizem que não tem médico para fazer a ultrassom. Ela já perdeu o líquido da barriga e está esperando esse médico chegar”.
De acordo com o diretor geral do HMI, dois dos três médicos plantonistas estavam no hospital. O problema seria a demissão de funcionários temporários. “Isso foi uma determinação do TCE [Tribunal de Contas do Estado] que a secretaria [Secretaria Estadual de Saúde] teve que cumprir. Mas nós estamos remanejando pessoal e não está tendo comprometimento nenhum do atendimento”, argumenta o diretor Francisco Azeredo.
Vinte e seis servidores temporários foram dispensados. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que não há ao certo um prazo para contratar novos funcionários, já que essa decisão vai ficar a cargo do Instituto de Gestão e Humanização, Organização Social (OS) que vai assumir a administração do Materno Infantil.
A Procuradoria Geral do Estado ainda está analisando a contratação da OS, que pode assumir daqui a 15 dias.

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