MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Professores e alunos de federais fazem manifestação em BH


Greve ainda inclui os servidores técnico-administrativos das instituições.
Segundo sindicatos, cerca de 500 pessoas participam do ato.

Pedro Triginelli Do G1 MG

Manifestantes ocupam avenida de Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)Manifestantes ocupam avenida de Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Professores, servidores técnico-administrativos e alunos de instituições federais de ensino fazem manifestação nesta quinta-feira (28) na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles estão em greve desde o mês passado. Segundo representantes dos sindicatos das universidades, cerca de 500 pessoas participam do ato.
As categorias pedem reestruturação do plano de carreira e recomposição salarial. O objetivo do ato é chamar a atenção para os problemas da educação superior no Brasil.
Professora Júnia Marize usou uma beca durante a manifestação (Foto: Pedro Triginelli/G1)Professora Júnia Marize usou uma beca durante a
manifestação (Foto: Pedro Triginelli/G1)
A Universidade Federal de Viçosa é uma das instituições em greve e alguns professores resolveram participar do ato de uma forma diferente. A professora Júnia Marize, de 37 anos, participou vestida a caráter. “Essa manifestação da mais força e visibilidade para o que está acontecendo. Até agora só houve reuniões desmarcadas e nenhuma negociação. Nos ainda simbolizamos a educação de qualidade e vir vestida de beca simboliza isso”, disse.
Os professores pedem um plano de carreira com reposição do salário e equiparação salarial com os funcionários do Ministério da Ciência e Tecnologia. Segundo o Ministério do Planejamento, várias rodadas de negociação já foram realizadas, mas ainda não houve acordo. A previsão do ministério é que haja uma negociação final até o dia 31 de julho.
Em Minas Gerais, são cerca de 16 instituições em greve, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes. A greve dos técnico-administrativos começou, no país, no dia 11 de junho e dos professores no dia 17 de maio, mas, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os professores aderiram à greve no último dia 19.
Os alunos das universidades também participaram da manifestação. Gabriela Vilas Boas, de 23 anos, faz arquitetura na UFMG e reclama das condições das salas de aula. “Não tem carteiras, mesas e pranchetas suficientes. Tem que fazer provas no chão. Espero que tudo se resolva porque a Federal parada não tem jeito”, afirmou.
Após se reunirem em frente ao Banco Central, na capital mineira, os manifestantes saíram em caminhada até a Praça Sete.

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