MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Morre nono bebê em menos de um mês em hospital de São Gonçalo


Delegado abre inquérito para apurar morte de bebês no Hospital da Mulher.
Prefeitura afirma que 'não existe surto de infecção hospitalar'.

Bernardo Tabak e Rodrigo Vianna Do G1 RJ

Bebê morto em hospital de São Gonçalo é enterrado nesta quinta-feira (28) (Foto: Rodrigo Vianna/G1)Bebê morto em hospital de São Gonçalo é
enterrado nesta quinta (28)
(Foto: Rodrigo Vianna/G1)
A Prefeitura de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, confirmou que mais um bebê morreu no Hospital da Mulher, que integra e rede de saúde do município. Já são nove bebês mortos na unidade, apenas no mês de junho.

Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, depois do nascimento, o menino Jorge Miguel, de pouco mais de dois meses de vida, ficou internado por dez dias, no berçário, para tratar de uma sífilis congênita. O bebê teve alta e foi levado para casa. No início do mês, voltou a ser internado com pneumonia aguda, na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) Neonatal. Jorge Miguel morreu às 23h de quinta-feira (28). Segundo a nota, o “bebê tinha peso baixo” e a causa da morte foi uma “bronquiolite”, que é um agravamento da pneumonia.
Apesar das nove mortes de bebês no mesmo mês, a prefeitura informou, em nota oficial, que “a direção do Hospital da Mulher afirma que não existe um surto de infecção hospitalar na UTI Neonatal”. A prefeitura informou ainda que as mortes das nove crianças foram por “causas diferentes”.
De acordo com a prefeitura, o Hospital da Mulher atende a casos de alto risco. A prefeitura também informou que, de acordo com a direção da unidade, grande parte das mães que procuram a maternidade não fez acompanhamento pré-natal, e chegam com problemas de saúde, que acabam sendo transferidos para os bebês.
Delegado abre inquérito
De acordo com a ssessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado Oscar de Sá Alves, titular da 72ª DP (São Gonçalo), instaurou inquérito para apurar a morte de dois bebês que morreram no Hospital da Mulher. Segundo Sá Alves, um caso é de um bebê prematuro que nasceu morto e outro de um bebê prematuro que foi encaminhado para casa e voltou para o hospital, morrendo na UTI Neonatal.
O delegado afirmou ainda que está ouvindo todos os envolvidos no caso: médicos, administradores do hospital e os pais da crianças. A investigação apura se houve alguma irregularidade que causou as mortes. Ele ainda aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) que vão apontar a causa morte dos bebês. Sá Alves ainda solicitou a fiscalização do Conselho Regional de Medicina e do Conselho Regional de Enfermagem para aquela unidade hospitalar.
De acordo com a prefeitura, nenhum dos dois conselhos realizou fiscalização no Hospital da Mulher nesta semana.

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