BLOG ORLANDO TAMBOSI
Teria Merquior sido um grande chanceler para o Brasil? Provavelmente sim, mas creio que o Itamaraty seria muito pequeno e burocrático para ele. Artigo do diplomata Paulo Roberto de Almeida para a Crusoé:
Entre
o final do século 20 e o início do nosso, o embaixador Alberto da Costa
e Silva coordenou uma obra encomendada pelo então chanceler de Fernando
Henrique Cardoso, Luiz Felipe Lampreia, sobre os intelectuais mais
distinguidos do serviço exterior do Brasil. A obra, terminada já na
gestão do chanceler Celso Lafer, em 2001, e prefaciada por ele, foi
publicada numa edição ricamente ilustrada por abundante iconografia,
tendo recebido um título honroso: O Itamaraty na Cultura Brasileira
(Brasília: Instituto Rio Branco, 2001; 2ª edição pela Editora Francisco
Alves em 2002, mas em edição popular, sem ilustrações).
A
primeira edição desse livro magnífico, também contando com edições em
espanhol e inglês, sintetizou a vida, a carreira diplomática e a
produção cultural de grandes intelectuais brasileiros entre meados do
século 19 e a última década do século 20, pois que finalizado pela
trajetória excepcional de José Guilherme Merquior, falecido precocemente
em 1991, depois de ter escrito importantes obras de filosofia, de
crítica literária e de sociologia, diretamente em francês e em inglês,
ademais de polemizar com intelectuais do Brasil e do mundo.
Itamaraty
é uma designação que cabe bem no século 20, mas o fato é que a obra
cobria também intelectuais do Segundo Império, quando o então Ministério
dos Negócios Estrangeiros abrigava mais filhos das elites
latifundiárias do que propriamente intelectuais de reputação
estabelecida. Mas, com exceção de Varnhagen, o patrono da historiografia
brasileira e cuja biografia pelo historiador Arno Wehlig abriu essa
obra portentosa, e do músico Brazílio Itiberê da Cunha, cuja dupla
carreira foi cuidadosamente retraçada pelo diplomata Celso Tarso
Pereira, vários dos nascidos sob o regime monárquico só se tornaram
diplomatas já na República, a exemplo de Joaquim Nabuco (antes simples
adido de favor em Londres), do próprio Paranhos Jr., o barão do Rio
Branco — que tinha começado como cônsul do Império, uma carreira que era
separada da diplomática até os anos 1930 — e do historiador Manoel de
Oliveira Lima, estudado pelo também historiador Carlos Guilherme Mota.
Em
sua introdução, Diplomacia e Cultura, o organizador Alberto da Costa e
Silva discorre sobre os que, sendo diplomatas ou na função se
desempenhando ocasionalmente, se exerceram também nas letras e nas
artes: “Em alguns, o viver no estrangeiro favoreceu a criatividade.
Noutros dispersou-a… Houve os que viveram o dia a dia da saudade. E os
que da terra natal emotivamente se apartaram. Os que não sabiam sonhar
senão com o Brasil. E os que só conseguiam compor versos em francês.” A
abertura, pelo então chanceler Celso Lafer, enalteceu o sentido da obra,
ao reunir “ensaios sobre algumas das mais expressivas e representativas
figuras da cultura brasileira nos últimos dois séculos“. O que os uniu,
no livro, foi justamente o fato de terem pertencido, em épocas
diversas, ao Itamaraty. Como Celso Lafer justamente ressaltou:
“Poucas
instituições públicas — e não penso apenas no Brasil — podem
orgulhar-se de reunir nomes do quilate de Joaquim Nabuco, Oliveira Lima,
João Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e José Guilherme
Merquior, para ficarmos apenas em alguns dos muitos diplomatas que
engrandecem a Casa de Rio Branco e que são aqui homenageados.”
Entre
os muitos autores apresentados no livro figuram poetas como Ribeiro
Couto, Raul Bopp, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes,
literatos como Aluísio Azevedo e Guimarães Rosa e juristas como Gilberto
Amado. A obra se encerra, como já mencionado, pela figura excepcional
de José Guilherme Merquior, falecido precocemente dez anos antes,
provavelmente apenas no início de uma brilhante trajetória de ensaísta e
de filósofo político que o teria levado à culminância de uma obra
intelectual verdadeiramente internacional, capaz de elevar o nome do
Brasil a uma projeção inédita nessas áreas, a que nunca chegou o país
pela pluma dos seus outros trabalhadores do espírito. No conjunto, essa
obra sobre os “embaixadores da cultura brasileira” oferece um rico
panorama da produção intelectual e artística de grandes nomes da cultura
nacional, que o teriam sido independentemente de pertencerem ou não aos
quadros da carreira diplomática, mas que a ela trouxeram o brilho de
seus escritos e ações práticas que justificam plenamente sua inscrição
em qualquer “livro de ouro” da inteligência brasileira.
Todos
eles não se contentaram com o expediente sempre burocrático da
Chancelaria ou de uma representação no exterior, ao terem de redigir
aborrecidos ofícios de função e enfadonhos telegramas de instruções ou
relatando reuniões ocorridas, conferências nem sempre exitosas,
negociações complicadas: vários aproveitavam as lacunas do trabalho
oficial para rabiscar cadernos de notas, registrar lampejos de
criatividade, ensaios acadêmicos ou digressões literárias. Para muitos,
se tratava de um divertissement, para outros era uma aventura do
espírito, uma memória de viagem, uma introspecção filosófica, um
mergulho em arquivos estrangeiros ou simples poemas singelos,
invariavelmente com saudades da pátria. Escrever, para diplomatas,
sempre foi algo tão normal quanto bebericar sucos e destilados nas
muitas recepções oficiais a que são obrigados a comparecer, tanto por
dever de ofício como pela absoluta necessidade de bem representar o país
no exterior e no próprio Brasil.
Mas,
reconhecidamente, o diplomata brasileiro deste início de século 21
ostenta pouca semelhança com seu homólogo supostamente em “punhos de
renda” do começo do século 20. A chamada “diplomacia ornamental e
aristocrática” há muito tempo ficou para trás, soterrada pela mesma
tendência à burocratização e à tecnocracia que caracterizam quase todos
os serviços do Estado nas democracias modernas. Os diplomatas, a bem da
verdade, formam a primeira categoria do funcionalismo público a se
submeter a regras de recrutamento profissionalizado — desde 1939 pelo
Dasp e a partir de 1945 pelo Instituto Rio Branco —, superando a seleção
algo arbitrária de outros estratos funcionais ou a que vigorava entre
os próprios diplomatas da época do barão do Rio Branco, no começo do
século. Os exames são comprovadamente rigorosos, e o antigo viés
elitista marcado pela exigência de um francês impecável foi eliminado há
vários anos, substituído pela lingua franca da atualidade, o inglês.
Mas
não se considere que os novos recrutados para a diplomacia tenham se
equiparado à média do funcionalismo brasileiro, cujos padrões são
altamente desiguais, dependendo da categoria. O diplomata brasileiro
continua a ser, antes de mais nada, o mais “intelectualizado”
representante da burocracia pública, uma espécie de “ilha de excelência”
no mar nem sempre muito azul da competência estatal. Quatro exemplos de
“intelligentsia” diplomática foram, quase contemporaneamente, grandes
intelectuais de estatura internacional: o já mencionado crítico
literário e polemista político José Guilherme Merquior, o cientista
político José Osvaldo de Meira Penna, autor de vastíssima obra de cunho
liberal, o economista Roberto de Oliveira Campos, profeta antes do
tempo, e o mais recentemente falecido filósofo e ex-ministro da Cultura
Sérgio Paulo Rouanet. A estes poderiam ser acrescentados, entre os
vivos, o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, depois secretário-geral
da Unctad em Genebra, uma espécie de George Kennan brasileiro, e o
fecundo historiador Evaldo Cabral de Melo, especializado na história
regional do Nordeste, desde o período seiscentista até o seu papel
revolucionário na construção de um Brasil menos bragantino e menos
centralizado, como evidenciado pelas revoltas de 1817, 1824 e 1848.
Atualmente,
com a rapidez e a concisão dos telegramas eletrônicos — quando tudo se
resume a um simples e-mail, ainda que cifrado —, já não se dispõe mais
da liberdade literária dos longos ofícios que seguiam de navio ao seu
destino final. Pode ser, nessas condições, que as veias poéticas de
muitos chefes de posto já se tenham esgotado nas gerações mais recentes,
embora alguns poetas pareçam resistir ao burocratês e ao diplomatês do
linguajar dos tempos modernos. Mas o acesso ampliado à pletora de
informações livremente disponíveis na internet, assim como aos livros
digitais, potencializou enormemente a vocação escrevinhadora de muitos
colegas, porque hoje é muito fácil juntar as suas mal traçadas linhas e
publicar nas redes existentes; dessa forma, todo diplomata pode ser um
self-made writer, e já são muitas as obras de diplomatas disponíveis em
formato eletrônico, de editora ou de autor.
Um
diplomata pode até não ter nenhum estilo, mas ele inevitavelmente sabe
escrever muito bem, inclusive porque os exames de ingresso na carreira
são anormalmente exigentes nessas coisas da escrita e da articulação do
pensamento. Ao longo da carreira, ademais, eles são obrigados a provar
sua competência funcional e intelectual, por meio de exames de
capacitação — quando segundos secretários — e por meio de uma tese
parcialmente acadêmica no caso do Curso de Altos Estudos, um
requerimento indispensável para a promoção de um conselheiro, ou
conselheira, a ministro(a) de segunda classe. As melhores teses do CAE
são regularmente publicadas pela Fundação Alexandre de Gusmão e hoje
compõem uma das mais ricas bibliografias brasileiras de estudos de
relações internacionais, de política externa brasileira e de história
diplomática, um acervo sem qualquer correspondência no domínio
editorial, tanto universitário quanto comercial.
Como
no caso dos finados intelectuais examinados naquela obra pioneira de
2001, os novos representantes da cultura do Itamaraty tangenciam uma
pergunta que permanece sem resposta precisa na atualidade: quem, afinal,
leva prestígio para quem? Foi o Itamaraty que propiciou o florescimento
da inteligência, ao permitir a combinação dos afazeres burocráticos com
um ambiente propício à escrita de qualidade, ou foram os talentos
individuais de pessoas de letras e de pesquisa acadêmica, ocasionalmente
da carreira, mas que trouxeram prestígio ao Itamaraty a despeito de
terem produzido obras refinadas, embora devidas essencialmente ao seu
labor solitário? Numa outra visão: esses intelectuais já o eram antes, e
independentemente de terem ingressado na carreira, ou se tornaram
intelectualizados graças ao contato original com grandes obras do
pensamento e da pesquisa acadêmica — uma exigência dos exames de
ingresso —, assim como com o ambiente de intensa produção cultural em
diversas capitais do circuito diplomático ao longo da carreira?
Tomemos,
justamente, o caso de José Guilherme Merquior (1941-1991). Ele foi,
segundo Eduardo Portella, “a mais fascinante máquina de pensar do Brasil
pós-modernista: irreverente, agudo, sábio”; também foi chamado, pelo
seu apreço pela polêmica, geralmente em direção da esquerda acadêmica,
de “esgrimista liberal”. Merquior já era brilhante bem antes de
ingressar no Itamaraty, em plena era da Política Externa Independente.
San Tiago Dantas, um dos promotores dessa diplomacia autônoma, na
sucessão de Afonso Arinos de Mello Franco, foi o paraninfo na formatura
de sua turma, em 1963, no mesmo ano em que ele publicava seu primeiro
livro, de crítica literária. Os colegas mais velhos do Itamaraty,
espantados com a erudição revelada em seu discurso de primeiro da turma,
passaram a chamá-lo de “Tesouro da Juventude”, título de uma
enciclopédia juvenil muito famosa naqueles anos. Sua produção literária e
ensaística, em pouco mais de três décadas de ativismo intelectual, é
propriamente espantosa, medida unicamente pelo que foi publicado em
vida, uma série imensa de obras densas e abundantemente recheadas de
notas remissivas e referências bibliográficas, às quais caberia agregar
materiais inéditos e complementares que vêm sendo selecionados pela
família e pelos novos editores, coletados em edições post-mortem.
Sua
extraordinária e prolífica produção se divide, basicamente, de um lado,
em obras de crítica literária, artística e estética e, de outro, em
trabalhos de sociologia, de política e de cultura. Embora tenha sido na
primeira categoria que ele se distinguiu precocemente — primeiro nas
páginas dos suplementos literários dos periódicos do Rio de Janeiro
desde o final dos anos 1950, depois em livros contendo os ensaios
coletados —, a partir de meados da década seguinte, foi na segunda
categoria que ele marcou definitivamente sua breve mais fecunda passagem
pela paisagem política brasileira. Suas atividades especificamente
diplomáticas — informar, negociar, representar — eram provavelmente
exercidas em meio às suas leituras e na imbricação de seus afazeres mais
acadêmicos do que burocráticos.
Merquior,
provavelmente influenciado pelo mestre San Tiago Dantas, sempre teve
obsessão pelo predomínio da razão, não apenas no trabalho puramente
teórico de pesquisador acadêmico, mas igualmente no processo de
definição e implementação de políticas públicas, sejam elas internas ou
desenvolvidas no plano externo da nação. Daí o cuidadoso escrutínio que
ele sempre exerceu em relação às ideias e argumentos proferidos e
publicamente divulgados por colegas intelectuais, no importante trabalho
de desvendar a trama das ideologias, de afastar o véu da falta de
lógica, e mesmo de irracionalidade, contido nessas posturas e de
aproximar assim, o mais possível, o discurso didático do ambiente real,
no qual vivemos e exercemos direitos democráticos e desempenhamos
obrigações sociais.
Em
todos os postos nos quais serviu — Paris, Londres, Montevidéu, Paris
novamente, já como embaixador do Brasil junto à Unesco —, Merquior foi
um representante da cultura brasileira no exterior, um elo de ligação
entre aderentes a ideologias opostas — marxistas e liberais, por exemplo
— e também uma ponte entre intelectuais dos diferentes países pelos
quais circulou, nos quais tinha livros publicados com grande impacto na
chamada República das Letras (alguns foram escritos primeiro em inglês,
depois traduzidos e publicados no Brasil; outros em francês, e há também
textos em espanhol).
Há
uma série de palestras feitas a convite de entidades locais e que
condensam a mesma densidade da pesquisa e a alta qualidade argumentativa
já presentes nas obras maiores. É o caso de conferências feitas, já
como embaixador, no México ou na missão junto à Unesco, em Paris, seus
dois últimos postos. Paradoxalmente, um dos seus trabalhos menos
conhecidos, aparentemente nunca publicado em português, foi a palestra
feita por ele nas derradeiras semanas de sua vida, no dia 17 de dezembro
de 1990, no quadro das comemorações dos cem anos da República
brasileira, no âmbito do Centre de Recherches sur le Brésil Colonial et
Contemporain, da École des Hautes Études en Sciences Sociales. Embora
representante diplomático do Brasil junto à Unesco, Merquior nunca se
eximiu de expressar exatamente um retrato fiel do Brasil, como se pode
constatar pela transcrição, livremente traduzida de algumas passagens de
sua alocução feita em francês:
“Nós
temos uma sociedade móvel. … entre os 50 brasileiros mais ricos, o
primeiro herdeiro só aparecia em 47º lugar. Portanto, temos uma
sociedade móvel, mas ao mesmo tempo essa sociedade móvel é muito
desigual. Ela se caracteriza por taxas de desigualdades sociais, por
distâncias socioeconômicas que são simplesmente espantosas e que sempre
constituíram, por outro lado, o reverso da medalha brasileira, quando se
procede a comparações internacionais. Portanto, ao final deste primeiro
século republicano, nós conseguimos ainda assim nos tornar a primeira
potência industrial do Sul (…), mas ao mesmo tempo apresentamos
indicadores sociais medíocres. (…) Ao lado de tudo isso [impulso de
desenvolvimento e crescimento perfeitamente inegável], nós vivemos
realidades sociais deploráveis na maior parte dos casos, e nós
continuamos a ter, neste momento, taxas de desigualdades insuportáveis
para nossa consciência ética. (“Brésil: cent ans de bilan historique”,
Cahiers du Brésil Contemporain, n. 16, 1990).”
Compreensivelmente,
dada sua condição de diplomata, e servindo durante largo tempo sob o
regime militar, ele evitou expor-se mais abertamente no cenário político
nacional, mas não hesitava em imiscuir-se nos debates do momento nos
meios acadêmicos. Assim, com seu jeito provocador, ele nunca se cansou
de espicaçar os pretensos intelectuais de academia, tanto brasileiros
quanto estrangeiros, em especial os franceses, especialistas em criar
modismos intelectuais irrelevantes, mas de grande sucesso nas confrarias
e nas tribos especializadas em temáticas obscuras e ritos de iniciação
tão bizarros quanto totalmente desprovidos da lógica mais elementar e da
necessária correspondência com os fatos. A sua luta obsessiva contra o
irracionalismo na cultura contemporânea, assim como sua busca
infatigável pelo predomínio absoluto da razão no trabalho intelectual,
marcaram toda a sua trajetória de vida. Se tivesse sido alçado a
posições mais altas na política nacional, José Guilherme Merquior teria
se transformado em um grande construtor da nação, e não apenas em sua
vertente democrática e social, mas sim no plano essencialmente cultural.
O
nome de Merquior foi cogitado como chanceler de Fernando Collor, mas,
como já tinha acontecido com Roberto Campos — sabotado duas vezes, a
primeira como possível chanceler do general Figueiredo, em 1979, e
também de Collor, em 1989 —, ambos sofreram forte oposição de colegas da
carreira, provavelmente do próprio ex-chanceler de Geisel, Azeredo da
Silveira, de quem Merquior recusou os cumprimentos quando de sua
promoção a ministro de primeira classe (ou seja, a embaixador), alguns
anos antes. Teria Merquior sido um grande chanceler para o Brasil?
Provavelmente sim, mas creio que o Itamaraty seria muito pequeno, e
muito burocrático, para ele. No cargo, poderia ter reformado rituais e
comportamentos do estamento diplomático, num sentido iluminista, liberal
e liberista; mas ainda assim isso seria pouco para o seu espírito
libertário.
O
que ele teria feito, certamente, seria iluminar com a sua notável
inteligência os métodos e os objetivos de trabalho, colocando a razão e o
sentido da História acima de quaisquer outras conveniências
conjunturais, o que provavelmente teria provocado resistências
burocráticas, corporativas e de grupos de interesse econômico. Seria
tolerante com os pecados menores de uma burocracia tradicional como o
Itamaraty, mas teria deixado uma marca indelével na instituição. Talvez
empreendesse uma reforma radical na velha Casa de Rio Branco,
inaugurando novos padrões de inteligência. Teria sido divertido…
Postado há 5 days ago por Orlando Tambosi
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