JORNAL A REGIÃO
No primeiro mês de governo Lula, a criação de empregos despencou no Brasil, segundo os dados do Ministério do Trabalho. A quantidade de empregos formais criados no Brasil em janeiro de 2023 ficou em 83 mil, metade dos 167 mil criados em janeiro de 2022 com o presidente Jari Bolsonaro.
O número também é inferior a todos os anos do governo anterior, sendo dois sob o desafio de uma pandemia e o fechamento de todas as empresas por 9 meses, decretado pelos governadores com apoio do STF, e contra a vontade do presidente Bolsonaro, que defendia isolar somente o público vulnerável.
No primeiro ano de Bolsonaro foram gerados cerca de 645 mil vagas de trabalho, o melhor resultado em seis anos, iniciando a recuperação da "pandemia Dilma". No segundo ano, 2020 foram criados 112 mil empregos em janeiro e em 2021 ele chegaram a mais de 254 mil, em plena pandemia de Covid.
Quando saiu da presidência, Jair Bolsonaro deixou como legado o recorde de pessoas empregadas, quase 100 milhões, e desemprego de 8,2%, muito abaixo dos 14% deixados pelo PT com Dilma Rousseff. A inflação foi uma das mais baixas do G20 e a gasolina, pela primeira vez na história, ficou mais barata que nos Estados Unidos.
A redução na geração de postos de trabalho ocorre depois do PT receber o país com crescimento econômico de cerca de 3% em 2023, de acordo com o IBGE. Além disso, Bolsonaro deixou o poder com superávit fiscal, estatais dando lucro, gastos públicos sob controle, mais abertura ao mercado externo, crescimento nas exportações.
Além de ser o pior desempenho em muitos anos, os números de janeiro levantam suspeitas. Especialistas e parlamentares de oposição colocam em dúvida a idoneidade do “novo” Caged. As suspeitas de manipulação começaram com o atraso dos dados de janeiro que, previstos para 9 de fevereiro, só saíram em março.
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