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Híbrida, a Ferrari 296 GTB inicia um novo marco para a marca do cavalino rampante e desembarca no Brasil com seu poder dual, entregando 830 cavalos ao todo e mais 75,3 kgfm.
Construída em volta de um V6 2.9 biturbo de 120 graus, com um propulsor elétrico acoplado entre ele e uma caixa de dupla embreagem, a 296 GTB é uma reverência à clássica Ferrari Dino.
Entregando 663 cavalos no V6 e mais 164 cavalos no elétrico, conectado tanto ao motor à combustão quanto à transmissão de dupla embreagem com oito marchas, a Ferrari 296 GTB se converte num carro de corrida para as ruas.
De 0 a 100 km/h, a 296 GTB “voa” em apenas 2,9 segundos e alcança 330 km/h, sendo um bólido feito para vários perfis de clientes, inclusive aqueles que buscarão descobrir se ela é realmente eficiente como promete.
Ainda que muitos possam alegar que um dono de 296 GTB jamais andará frugalmente, tirar a prova daquilo que se conquista não é uma excentricidade, afinal, quem deseja ser um mero visitante ao volante de seu próprio carro?
Por isso, a Ferrari 296 GTB foi construída para ser 8 ou 80, independente de sua natureza, focada em alta performance e dinâmica de condução apurada, para entregar poder e diversão.
Com eficiência energética de um mundo distante de uma Ferrari, usando eletricidade no lugar da gasolina, a 296 GTB tem direito à plugue de conexão e condução “stealthy”.
São 25 km de uma nova realidade, onde uma Ferrari pode se deslocar sem ruído algum e sem emitir CO2, algo impensável há poucos anos.
Chegando a 200 km/h em 7,3 segundos, a Ferrari 296 GTB une essas duas forças para fazer o que deve ser feito sob a heráldica, que escolhe seus ginetes.
Por ora, estima-se que 20 desses terão direito ao cavalino rampante furtivo em terras brasileiras, onde o preço ainda não pode ser contabilizado.
Com entrega esperada para dezembro, a Ferrari 296 GTB traz um novo mundo para os fiéis da escuderia de Maranello por aqui.
Ferrari 296 GTB – Primeiras impressões
Ela chegou ao Brasil nesta quarta (29) e nós da imprensa fomos os primeiros a vê-la por aqui, sob um manto vermelho, retirado por Bia Figueiredo, que aos 30 anos de carreira nas pistas, só andou duas vezes de Ferrari.
A elegância das linhas, sem exageros para torná-la mais agressiva do que realmente é, a Ferrari 296 GTB exibe fluidez em tudo e uma altura livre do solo que nos pareceu incomum para um carro como este.
Sim, ajustável para andar sobre este solo com tantas imperfeições, apoiada por belíssimas rodas com pinças de freio que, aparentemente, não parecem tão grandes para os esforços exigidos.
Os faróis full LED vêm com dutos de ar para os freios, enquanto o para-choque envolvente apresenta malha que esconde radiadores e e um duto inferior que cria um efeito aerodinâmico para manter a frente no chão.
Com o icônico escudo amarelo com o cavalo negro, a Ferrari 296 GTB exibe portas com botões de acesso, assim como dutos de ar necessários para o “V120” respirar, assim como o tal bocal com plugue para recarga externa.
As colunas retas na frente e o para-brisa amplo dão uma boca impressão, mas a tampa de vidro temperado com grelha sobre o primeiro V6 da Ferrari em muito tempo, realmente se destaca do resto.
Tendo defletor de ar ajustável logo atrás do clássico nome Ferrari, a 296 GTB não esquece jamais a aerodinâmica, enquanto a traseira tem difusor de ar volumoso, com os escapes centrados numa boca única acima.
As lanternas em LED são discretas e não pedem passagem visual diante da imponente traseira da 296.
Dentro, essa GTB dá acesso a um ambiente que pdoeria ser centrado apenas ao motorista, mas o passageiro também é importante e dispõe de uma tela sob o nome do modelo.
Nela, todos os principais parâmetros de desempenho vigentes durante a condução da 296 GTB são exibidos para também participar da brincadeira.
O volante F1 tem todos os controles que o piloto precisa e o cluster digital é totalmente configurável, não deixando passar nada aos olhos que quem guia.
No console estreito, o “H” com ré é uma bela referência às clássicas alavancas retas das Ferraris do passado, na qual uma delas o NA já provou, a Ferrari 355.
Vestido pelos bancos envolventes e com boa área de visão, o felizardo da Ferrari 296 GTB poderá desfrutar da guiagem única do modelo.
Atrás, o cofre do “V120” não esconde os cabeçotes, mas mostra como será o futuro, cheios de cabos de cor laranja e avisos de alta tensão.
Na frente, há espaço para uma boa mala de viagem, mas a bagagem mesmo será acumulada na experiência ao volante dessa Ferrari híbrida, a 296 GTB.
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