João Roma disse ontem que o ex-prefeito soteropolitano devia assumir que quer o apoio do Partido dos Trabalhadores na disputa ao Palácio de Ondina
Tribuna da Bahia, Salvador
30/07/2022 00:00 | Atualizado há 20 horas e 14 minutos
Por Rodrigo Daniel Silva
Depois de circular a informação de que pode haver um acordo entre o União Brasil e o PT, o candidato do PL ao governo da Bahia, João Roma, disse ontem que o ex-prefeito soteropolitano devia assumir que quer o apoio do Partido dos Trabalhadores na disputa ao Palácio de Ondina.
“Ele devia se assumir. Essa postura dissimulada prejudica muito mais que revelar suas vontades. Será que ele é Lula? Será que ele é Ciro? Uma candidatura não é um projeto privado, e o mínimo que se deve oferecer é a verdade. É preciso respeitar o eleitor, não tentar confundi-lo. Fala em mudança, mas sua prática também é aumentar impostos. Diz que é oposição, mas busca se aproximar do PT. Demonstra apenas ser refém de um discurso do politicamente correto. No caso em questão, serve o dito popular: ‘Antes ficar vermelho uma vez na vida, do que amarelo a vida inteira…", declarou Roma, em entrevista à Tribuna.
De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, o União Brasil quer que o PT retire a candidatura de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia para que Luciano Bivar (União Brasil) desista de disputar à Presidência. Neste cenário, o PT declararia apoio a ACM Neto na eleição estadual. Pelo desenho, Bivar ganharia a vaga de senador na chapa de Danilo Cabral, do PSB, em Pernambuco, e o União Brasil apoiaria a candidatura de Fernando Haddad (PT) no pleito pelo governo de São Paulo. A sigla indicaria o vice do petista, caso a composição fosse fechada.
Segundo a colunista Vera Magalhães, do jornal O Globo, nas últimas semanas, Luciano Bivar teve pelo menos duas conversas com o ex-presidente Lula (PT) a respeito também da possibilidade o União Brasil apoiar formalmente a candidatura do petista. Segundo a jornalista, Bivar se deixou seduzir pela proposta do PT de apoiar sua candidatura a deputado federal e, depois, trabalhar para fazer dele presidente da Câmara dos Deputados, caso o União Brasil consiga fazer uma grande bancada.
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