MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Retomada das aulas exige educação socioemocional e acolhimento nas escolas

 


Silvina Moreno, diretora de ensino do Colégio Master, explica a importância de buscar projeto educacional completo que leve em conta a formação cidadã e humana dos estudantes, para além dos aspectos técnicos e cognitivos

Após as férias de verão, matérias como português, matemática e geografia ganham evidência nas grades curriculares dos colégios como as disciplinas que acompanharão os estudantes durante o ano. Para além disso, no entanto, após períodos de incertezas e oscilações emocionais, o ensino de competências socioemocionais ganha ainda mais relevância nas escolas. Com o objetivo de formar o lado humano dos alunos, o desenvolvimento de competências e habilidades é fundamental para a retomada das aulas, que exige cada vez mais o acolhimento e a colaboração entre docentes, famílias e estudantes.

“Competências socioemocionais dizem respeito a nossa capacidade de lidar com sentimentos e emoções, sejam nossos ou daqueles que convivemos”, explica Silvina Moreno, diretora de ensino do Colégio Master, de Fortaleza. “Ter esse desenvolvimento durantes os anos de formação se torna essencial para que saibamos gerenciar as situações da vida que envolvem o sentir, e é aí que entra a escola”.

No Colégio Master, por exemplo, um programa de educação socioemocional foi criado a partir de 12 Leis da Afetividade determinadas pela escola, que devem guiar tanto o trabalho com os estudantes quanto as relações desenvolvidas entre eles. São elas:

Já no cotidiano do colégio, esse desenvolvimento se faz bastante presente e centra-se no convívio, na colaboração e no protagonismo. “Na Educação Infantil temos o projeto Baú dos Sentimentos em que, mensalmente, as crianças “abrem os seus baús” por meio de atividades e falam sobre experiências e sentimentos. Enquanto isso, do fundamental 1 ao Ensino Médio, a disciplina Programa de Formação Socioemocional faz parte da grade horária semanal e, através de histórias e vídeos, proporciona rodas de conversa e dinâmicas mediadas pelos professores”, conta Silvina.

O impacto no estudante

Lidar com emoções, colaborar em situações de grupo, mediar conflitos, solucionar problemas em momentos de tensão, direcionar o foco e a percepção. Essas são algumas das habilidades que devem ser trabalhadas e que beneficiarão o aluno. A diretora de ensino reforça que, além de levar a uma maior qualidade de vida, esse trabalho com o jovem leva à construção de uma geração mais empática, algo fundamental após um período desafiador.

Mas por que na escola? “O ambiente educacional é o local de convívio da criança e do jovem com os seus pares e o espaço em que eles irão exercitar suas formas de lidar com o meio social. Esse aprofundamento do socioemocional, dado a sua importância, deve ser intencional e planejado. Aparece, assim, a necessidade da estruturação de espaços, projetos e momentos para esse ensino, que se beneficia do ambiente da escola e do conhecimento pedagógico”.

No meio profissional

 “Ser bom de forma técnica, nas competências específicas das áreas de conhecimento, não é suficiente na formação de profissionais bem-sucedidos. De forma isolada, não garante o bom desempenho ou relacionamento com as pessoas”, enfatiza Moreno. Mesmo com sua relevância na construção da carreira, os conhecimentos técnicos e cognitivos, para alcançarem maior efeito, pedem por uma pessoa com essa formação de caráter mais completo e equilibrado.

“É preciso ver esse estudante como um todo, um futuro cidadão que, de maneira conjunta, estará presente em diversos espaços e situações da vida em sociedade. Por isso, essa pessoa deve ser formada tanto no sentido acadêmico e técnico, o que nós conhecemos como a performance educacional, quanto na sua construção de si e na sua esfera emocional”.

O período de volta às aulas ressalta a importância do acolhimento dos alunos e da preocupação com uma formação social, que veja o aluno de forma completa. Silvina Moreno acrescenta que, “nesse retorno, é importante que as famílias observem se existe um espaço e projetos pensados para o ensino dessas competências socioemocionais. O projeto pedagógico deve ter uma formação baseada no diálogo, no desenvolvimento da empatia e no exercício de ouvir nós mesmos e aqueles com quem convivemos”.

Sobre o Colégio Master (https://www.colmaster.com.br/) – Com sede localizada em Fortaleza, no Ceará, o Colégio Master conta com três unidades de ensino, sendo duas na capital cearense e uma na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Desde 2000, a instituição trabalha para garantir a formação integral dos alunos, preparando-os não somente para o ingresso ao Ensino Superior, mas, também, para a vida. A escola desenvolve práticas pedagógicas que intensificam a aprendizagem dos estudantes, oferecendo uma sólida formação humana atrelada ao ensino de qualidade. O resultado dessa entrega e eficiência é notável principalmente no desempenho dos estudantes em exames e vestibulares de todos os níveis, inclusive os de alta performance. Equilibrada entre os dois pilares, humanização e performance, o Master visa dar ao mundo pessoas capazes de transformá-lo para o bem.

Mira Comunicação

Gabriel Balog

Nathalia Di Oliveira

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