MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Em alerta aos EUA, Putin e Xi prometem aliança 'sem limites' entre China e Rússia

 


A declaração reunindo as visões compartilhadas por Pequim e Moscou foi divulgada após midiático encontro entre Xi e Putin.


Tribuna da Bahia, Salvador
05/02/2022 00:01 | Atualizado há 19 horas e 1 minuto

Compartilhe
Foto: Sputnik / Evgeniy Paulin / Kremlin / Via Reuters

Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, publicaram uma declaração conjunta criticando a "influência americana" e o "papel das alianças militares ocidentais" como fatores desestabilizadores na Europa e na Ásia. A declaração reunindo as visões compartilhadas por Pequim e Moscou foi divulgada após midiático encontro entre Xi e Putin ontem, antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno. 

A reunião de cúpula em Pequim marca a primeira vez que os líderes mundiais se encontram presencialmente desde o começo da pandemia. Visto por observadores ocidentais como uma manifestação de apoio à posição russa em meio à crise na Ucrânia - sendo descrito pelo The New York Times como "uma demonstração de solidariedade altamente coreografada" -, o encontro foi marcado pelo comunicado conjunto final, que apresenta a união dos dois países na oposição às potências ocidentais. 

Enquanto China acusou os Estados Unidos de alimentar protestos em Hong Kong e incentivar a independência em Taiwan, enquanto a Rússia disse que os americanos estão desempenhando um papel desestabilizador semelhante na Ucrânia. 

Apesar de não mencionar diretamente a crise na Ucrânia, o comunicado conjunto cita diretamente a Otan, com o endosso de Pequim às demandas de Moscou contra a expansão do bloco em direção ao Leste - um dos principais pontos de controvérsia no acirramento atual. "Os lados [China e Rússia] se opõem a uma maior ampliação da Otan e pedem à Aliança do Atlântico Norte que abandone suas abordagens ideologizadas da Guerra Fria". 

"Rússia e China se opõem às tentativas de forças externas de minar a segurança e a estabilidade em suas regiões adjacentes comuns", afirma o documento. E acrescenta que as potências "pretendem combater a interferência de forças externas nos assuntos internos de países soberanos sob qualquer pretexto, se opor às revoluções coloridas e aumentar a cooperação nas áreas mencionadas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário