O
Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, suspendeu nesta
terça-feira, dia 1ºde junho, a realização de cirurgias eletivas, ou
seja, aquelas que são programadas pelos médicos. O motivo é o risco de
faltar medicamentos do kit intubação, usados em pacientes com a Covid-19
e também em pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos. O alerta
para uma possível falta de medicações do kit, como sedativos e
analgésicos, foi dos laboratórios que fornecem os remédios aos
hospitais. “A direção do Base, junto à Fundação de Atenção à Saúde de
Itabuna, avaliou que seria melhor manter apenas as cirurgias de
emergência” afirmou o médico Eduardo Kovalski, presidente da Fasi.
A falta dessas medicações ocorre por causa do aumento do número de
casos da Covid-19 na Bahia. “Em lugares como Teixeira de Freitas e
Barreiras, por exemplo, já não há mais leitos e muitos pacientes estão
vindo para Itabuna, o que é um sinal de alerta”, disse Eduardo Kovalski.
No entanto, o Hospital de Base ainda tem medicamentos em estoque. “É
uma medida preventiva”, ponderou a secretária municipal de Saúde, Lívia
Mendes Aguiar. A unidade, que tem 20 leitos UTI exclusivos para o
tratamento da Covid -19 está com 75% de ocupação. “Apenas um paciente é
de Itabuna, o restante de outros municípios”, informou presidente da
Fasi, Eduardo Kovalski. Segundo dados coletados pela Divisão de
Vigilância Epidemiológica um total de 537 pessoas morreram por
complicações da Covid -19 em Itabuna. Na cidade há o registro mais de
400 casos ativos e quase quatro mil positivos. Mesmo com o crescente
número de casos da doença, provocada pelo Coronavírus, algumas pessoas
continuam realizando festas clandestinas e aglomerações, o que
representa a maior causa da Covid-19. No último domingo, 31, a
Polícia Militar, acabou festas em dois condomínios da de Itabuna, nos
dois locais havia aglomeração e as pessoas não usavam máscara. “É
preciso consciência, principalmente a juventude que não foi vacinada.
Evitar aglomerações e manter o distanciamento”, orientou Kovalski.
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