Tentaram responsabilizar até Bolsonaro, mas nem um pingo da culpa foi
colocado até agora nos que têm obrigação de governar o estado, que
continua sob a bandeira do PT. J. R. Guzzo, via Metrópoles:
Houve 150 homicídios no Ceará
nos sete dias que se seguiram ao início da greve das polícias militar e
civil do Estado – alvo do célebre ataque comandado contra um quartel
pelo senador Cid Gomes, na direção de uma motoniveladora.
Os detalhes do caso permanecem obscuros.
Mas deixando um pouco de lado os estados de espírito de Gomes –
largamente absolvido por seus companheiros de política e pelos meios de
comunicação em geral, por se tratar de um homem de temperamento
naturalmente “esquentado” –, fica o problema da população, que paga os
salários da polícia e do senador, nas ocasiões em que ele exerce o seu
mandato.
Eles brigam. Os cearenses são assassinados em massa.
Se isso não é uma típica “herança maldita” que o atual governo do Ceará recebeu do governo anterior, o que seria, então?
Do PT para o PT
O problema é que o governo de hoje é o mesmo de ontem – o PT sucedeu
ao PT. Os resultados, como se vê, são esses: policiais em motim,
bandidos no comando das ruas, cidadãos mortos, roubados e violados em
todos os seus direitos.
Nem um pingo da culpa, porém, foi colocado até agora nos que têm a
obrigação de governar o Ceará. Já se culpou até o presidente da
República – que teria incentivado a greve por causa do apoio que vive
dando aos policiais de todo o Brasil.
Nos momentos de maior delírio, chegou-se a dizer que ele, Jair Bolsonaro, deveria sofrer nada menos que um processo de impeachment pelo caso da motoniveladora.
Tudo bem. Só que assim a anarquia que reina no estado não será resolvida nunca.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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