"O Museu Nacional do Rio de Janeiro foi destruído e causou danos sem
possibilidade de recuperação ao patrimônio público brasileiro porque
quem estava cuidando dele eram o PSOL e o PCdoB. Eles fazem o papel, no
Brasil, do “Exército Islâmico” e de outros grupos de terroristas
alucinados que destroem monumentos históricos no Oriente Médio". J. R.
Guzzo, em sua coluna Fatos ("O governo do Psol"):
A situação descrita nas linhas a seguir é um pesadelo. A Universidade
Federal do Rio de Janeiro, a responsável pelo Museu Nacional que acaba
de ser destruído num incêndio administrativamente criminoso, não é mais
uma universidade. Foi expropriada do patrimônio público e entregue a
partidos políticos de esquerda, numa privatização oculta em que as
despesas continuam sendo pagas pelo contribuinte, como sempre foram e
serão, e o comando passou a pertencer particularmente ao PSOL. O reitor é
Roberto Leher, filiado ao PSOL. A vice-reitora é Denise Fernandes
Lopez, filiada ao PSOL. O pró-reitor de graduação é Eduardo Gonçalves,
filiado ao PCB. O pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças
é Roberto Antonio Gambine Moreira, filiado ao PCdoB. A pró-reitora de
Extensão é Maria Mello de Malta, filiada ao PSOL. O pró-reitor de
Pessoal é Agnaldo Fernandes, filiado ao PSOL, e o decano do Centro de
Ciências Jurídicas e Econômicas é Vitor Mario Iorio, do PSOL. Ou seja:
não sobrou nada para ninguém. Como, num país tido como “republicano”,
pode acontecer uma coisa dessas? As universidades brasileiras, pagas a
peso de ouro pelos impostos tirados da população, deveriam obviamente
ser dirigidas pelos mais capazes. E como é possível que os mais capazes,
todos eles, sejam militantes do mesmo grupo político? Eis aí um
escândalo óbvio do governo Michel Temer. Mas é a esquerda que está no
centro desse assalto ao patrimônio público, e por isso você não ouvirá
falar quase nada a respeito.
O que essa gente tem feito de útil na administração da UFRJ não se
sabe. Mas ficou provado, com a certeza dos fatos, que destruiu com sua
incompetência, negligência e má fé o mais precioso museu histórico
existente no Brasil. Não existe, em lugar nenhum do mundo, um caso de
museu que seja destruído por um incêndio arrasador sem que fique óbvia,
imediatamente, a responsabilidade de quem recebeu o dever de cuidar
dele. Imaginem por um instante: o Museu do Louvre pega fogo em Paris,
todo o seu acervo é destruído, mas todo mundo (incluindo o governo)
aceita em perfeita paz que os diretores não têm culpa nenhuma por nada
do que aconteceu. Alguém é capaz de acreditar que seria assim? Aqui é.
Os atuais proprietários da UFRJ dão entrevistas na televisão. Põem a
culpa do incêndio nos bombeiros e na falta de água. Criticam o prédio do
museu, que era muito velho. Continuam nos seus empregos. Num de seus
momentos mais delirantes, declararam culpado “o governo Temer”, por não
lhes dar verbas. Como é mesmo? E de que governo os reitores, e
vice-reitores, e pró-reitores, e etc. etc. da UFRJ fazem parte? Do
governo da Áustria? Por acaso ficaram sem salário por “falta de verbas”
durante o tempo em que têm estado lá? Por que jamais vieram a público
dizer que o museu estava ameaçado por falta de segurança? Por que os
hidrantes do prédio estavam secos? Por que as brigadas antifogo, que
você encontra até numa drogaria, não fizeram nada? Por que o museu foi
completamente abandonado pela sua direção?
Tudo isso é simplesmente má fé. Quando alguém erra a esse ponto não
se pode falar mais de simples inépcia ou vagabundagem, e sim de malícia
deliberada ─ pois o autor do erro sabe que a sua conduta levará
certamente ao desastre. O Museu Nacional do Rio de Janeiro foi destruído
e causou danos sem possibilidade de recuperação ao patrimônio público
brasileiro, porque quem estava cuidando dele eram o PSOL e o PCdoB. Eles
fazem o papel, no Brasil, do “Exército Islâmico” e de outros grupos de
terroristas alucinados que destroem monumentos históricos no Oriente
Médio. Lá os fanáticos muçulmanos querem acabar com “o passado”. Aqui a
esquerda quer criar o seu tipo de “futuro”. É isso ─ e apenas isso. A
tragédia do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo, nos fornece uma antevisão
exata do que a “esquerda nacional” vai fazer com o Brasil todo se
estiver algum dia realmente instalada no governo. Eles querem,
oficialmente, chegar lá ─ estão inclusive pedindo o seu voto no horário
obrigatório da televisão na campanha eleitoral que está aí. Parece que
não têm a pretensão de ganhar e mandar sozinhos, como fazem na UFRJ;
querem subir pendurados em Fernando Haddad e no PT. O Brasil que propõe é
este do Museu Nacional ─ só que vão incendiar todos os lugares do
futuro governo onde conseguirem estar presentes. Se agem assim agora,
porque haveriam de mudar uma vez lá em cima?
Tão ruim quanto o PSOL e o PCdoB, porém, é o assassinato permanente
da cultura brasileira por gangues que há décadas assaltam o erário para
roubar, com seus “projetos culturais”, recursos que deveriam estar sendo
utilizados na conservação do patrimônio artístico e cultural do Brasil.
Temos, como se sabe, um Ministério da Cultura em Brasília. Esse
Ministério não é capaz de evitar que o Museu Nacional pegue fogo. Não é
capaz de cuidar da Biblioteca Nacional, do Museu do Ipiranga, dos
edifícios históricos, das áreas arquitetônicas tombadas e de nada,
absolutamente nada, que tenha algum valor para a cultura brasileira. Não
consegue tapar uma goteira, ou fechar um buraco de parede. Tudo o que o
Ministério da Cultura faz é dar dinheiro do contribuinte para amigos
particulares ganharem a vida dentro da “atividade artística”. É a
perversão da “Lei Rouanet”, pela qual impostos são desviados do Tesouro
Nacional e entregues a nossos artistas e seus empresários. Soube-se ,com
a tragédia, que o Museu Nacional precisava de uma verba de 600.000
reais para evitar o incêndio fatal. Não recebeu um tostão do Ministério
da Cultura, e nem as lideranças do PSOL foram buscar esse dinheiro.
Enquanto isso, a cantora Claudia Leitte abocanhou do Ministério,
sozinha, dez vezes essa soma, ou 5,8 milhões de reais, para fazer uma
série de shows. O Cirque du Soleil, que também é um empreendimento
comercial, levou mais ─ 9,4 milhões. É duro de acreditar, mas enquanto
os nossos museus se afundam, o governo dá 1,5 milhão de reais para
fazerem um filme sobre a vida de José Dirceu, 1,3 milhão para um projeto
de poesia de Maria Betânia, e até 800.000 reais (mais do que o museu
precisava) para sustentar o Queermuseu. Há dinheiro para turnês de Luan
Santana, para mais um filme com a biografia de Lula, para os Detonautas,
para a Peppa Pig.
Um país assim está morto.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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