O DEFENSOR

O
delegado da Polícia Civil Hélder Lauria disse na manhã desta
quarta-feira (28) que investiga o ataque à caravana do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Paraná como disparo de arma de fogo
com dano provocado.
O
caso ocorreu na tarde desta terça-feira (27) quando os dois ônibus da
caravana seguiam de Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, para
Laranjeiras do Sul, na PR-473.
Nesta
manhã, o presidente Michel Temer criticou o ataque, afirmando que foi
uma “pena” que tenham ocorrido os disparos, o que, segundo o presidente,
cria um clima de “instabilidade”.
A
Polícia Civil afirmou que foram pelo menos três disparos contra os
veículos e que em um dos veículos há um tiro de cada lado. Na terça, o
Partido dos Trabalhadores (PT), também disse que foram três disparos e
que ninguém ficou ferido.
Em
nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), disse que
um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias do fato e
que duas equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope)
estão na cidade de Laranjeiras do Sul para ajudar nas investigações.
A
Polícia Civil disse ainda que cogita a possibilidade de um quarto tiro
no retrovisor de um dos veículos, mas disse que só a perícia poderá
confirmar.
No momento dos disparos, Lula estava dentro da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), em Laranjeiras do Sul.
O
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse, nesta quarta, em sua
página oficial no Twitter que “o que aconteceu ontem no Paraná foi um
atentado contra a liberdade de expressão de um líder político e isso é
inadmissível numa democracia”.
Em
seu perfil oficial no Twitter, o ex-presidente também comentou o
ocorrido. “A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas.
Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus”, informou o
Twitter oficial de Lula.
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