SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) – A Mercedes-Benz
inaugurou nova linha de montagem na unidade de São Bernardo do Campo,
de onde saem caminhões e ônibus. Segundo a fabricante alemã, foram
investidos R$ 500 milhões para modernizar os processos de produção. A
obra foi feita num antigo galpão de logística que recebeu uma linha que
se desloca por pequenos carrinhos robotizados, ao invés de o veículo
seguir em esteira, como ocorre na planta de Juiz de Fora.
Junto com a nova linha a Mercedes anunciou abertura de 250 novos postos de trabalho, além de outros 80 para Juiz de Fora. Desde o início do ano, 250 funcionários já foram efetivados. É um número pequeno se comparado às 5 mil demissões que ocorreram durante a crise que eclodiu em 2015.
O dinheiro para as benfeitorias veio da própria matriz, como
explica o presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Scheimer. “Não
é segredo que temos operado no vermelho. Mas felizmente temos uma
matriz forte e com dinheiro para investir. O que estamos fazendo é
tornar nossa operação mais competitiva e enxuta. O que acontecia antes
era impraticável”, afirma o executivo, garantindo que a produção já
registra alta de 30% nos três primeiros meses, desde que a linha começou
a operar.
Segundo a Mercedes, a novidade tem sistemas integrados de logística e tecnologias de automação que reduziram o tempo de montagem de um caminhão em 20%. Assim, a nova unidade fabril permite produzir toda a gama de caminhões e ônibus da marca, antes montadas em duas linhas de produção, que darão lugar a novas instalações. “Precisamos ser competitivos, reduzir custos de produção para que possamos atender aos mercados”, aponta Scheimer.
Exportações
Em 2017, 40% da produção de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz foi exportada. A Argentina foi o principal mercado, com aproximadamente 50% do volume, assim como Peru e Chile, que também tiveram grande demanda. Scheimer acredita que o percentual irá reduzir em 2018.
“Temos um aquecimento da demanda interna que irá absorver um maior volume de nossa produção, atualmente em turno único e com escala aos sábados. Estudamos a abertura de um segundo turno, mas não é um processo simples, vez que estamos em ano de eleição e precisamos ver como irão impactar o mercado”, analisa. Em dois turnos a fábrica pode produzir 80 mil unidades.
Em termos s gerais, a nova linha de montagem da Mercedes segue uma tendência que ocorre no restante da indústria automotiva, que aproveitou a crise para enxugar quadro e investir na modernização dos processos fabris.
(*) Viajou a convite da montadora
Junto com a nova linha a Mercedes anunciou abertura de 250 novos postos de trabalho, além de outros 80 para Juiz de Fora. Desde o início do ano, 250 funcionários já foram efetivados. É um número pequeno se comparado às 5 mil demissões que ocorreram durante a crise que eclodiu em 2015.
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Segundo a Mercedes, a novidade tem sistemas integrados de logística e tecnologias de automação que reduziram o tempo de montagem de um caminhão em 20%. Assim, a nova unidade fabril permite produzir toda a gama de caminhões e ônibus da marca, antes montadas em duas linhas de produção, que darão lugar a novas instalações. “Precisamos ser competitivos, reduzir custos de produção para que possamos atender aos mercados”, aponta Scheimer.
Exportações
Em 2017, 40% da produção de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz foi exportada. A Argentina foi o principal mercado, com aproximadamente 50% do volume, assim como Peru e Chile, que também tiveram grande demanda. Scheimer acredita que o percentual irá reduzir em 2018.
“Temos um aquecimento da demanda interna que irá absorver um maior volume de nossa produção, atualmente em turno único e com escala aos sábados. Estudamos a abertura de um segundo turno, mas não é um processo simples, vez que estamos em ano de eleição e precisamos ver como irão impactar o mercado”, analisa. Em dois turnos a fábrica pode produzir 80 mil unidades.
Em termos s gerais, a nova linha de montagem da Mercedes segue uma tendência que ocorre no restante da indústria automotiva, que aproveitou a crise para enxugar quadro e investir na modernização dos processos fabris.
(*) Viajou a convite da montadora
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