Caros amigos
Mais do que nunca, vivemos a necessidade
de repensar o Brasil, de voltar os nossos olhos para “31 de Março de
1964”, um fato histórico que não pode ser apagado da história da Pátria,
muito menos da memória dos que o protagonizaram ou o herdaram.
Vivenciamos o caos político e econômico,
agravado por um descalabro moral e ético jamais visto. O povo
brasileiro, deixado à mercê de sua vontade, mas, “deseducado e iludido,
elegeu uma classe política absurdamente corrupta, irresponsável e
despreparada” (Gen Rocha Paiva).
Essa atitude, consequência da desilusão
que contamina todos os níveis da sociedade, atesta, em regime de
sofrimento, o quanto devemos aos heróis de 1964 que, abraçados aos
interesses da Pátria, em meio às ameaças da Guerra Fria, souberam
interpretar a vontade nacional, identificar o perigo e tomar a
iniciativa para neutralizá-lo.
É nesse contesto que devemos rememorar e
enaltecer a Revolução Democrática de 31 de Março de 1964 – desfecho de
um movimento civil-militar que mobilizou toda nação sem dar condição de
reação a um governo que perdera a autoridade moral, o respeito do povo e
o apoio do Congresso Nacional.
O Brasil, ao cortar o mal na raiz, escapou
do destino infeliz que lhe desejavam os mesmos que hoje ainda ocupam o
poder pela via da mentira e da exploração das próprias vulnerabilidade
da democracia.
Em 21 anos de regime militar, tivemos a
lamentar cerca de 500 mortos em confrontos nas áreas urbanas e rurais,
sendo 400 militantes da esquerda armada. Um alto custo para poucos, mas
muito baixo se comparado ao da impunidade e da criminalidade que hoje
nos intimida.
É hipocrisia a condenação dos governos
militares por excessos no combate ao terrorismo, feita por quem idolatra
ditaduras e lideranças criminosas; concede asilo a terroristas
estrangeiros condenados, mas devolve fugitivos da ditadura cubana;
financia e confraterniza com ditos movimentos sociais, cujas ações
resultam, impunemente, em invasões, destruições e mortes.
Os Generais Presidentes reconheciam a
excepcionalidade do regime e manifestavam permanentemente a vontade de
promover o retorno à normalidade. O Brasil tornou-se uma democracia,
aspiração dos governos militares e da sociedade que, em massa, retornará
às ruas, nos próximos 3 e 4 de abril, para dizer à Suprema Corte que
BASTA de impunidade e de leniência com os crimes da corrupção endêmica
que, pela força da demagogia e da mentira, assaltou o poder da
República!
Os Marinheiros, Soldados e Aviadores,
cidadãos fardados nunca apartados da sociedade a que servem e em nome da
qual impunham suas armas, não estão alheios à conjuntura hostil ou
descuidados do cumprimento do seu dever. Têm a motiva-los o exemplo
histórico da Revolução Democrática de 1964 que não pode ser, nem nunca
será, apagado da memória dos que amam com fé e orgulho este solo sagrado
das Terras de Vera Cruz!
BRASIL, ACIMA DE TUDO!!
Gen Bda Paulo Chagas
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