MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Professores da Ufac aderem greve por aumento salarial


Docentes também querem melhores condições de trabalho, diz Adufac.
Greve começou nesta sexta (29), em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Caio Fulgêncio Do G1 AC
Na manhã desta sexta-feira (29), representantes da Adufac definiam pontos a serem abordados na assembleia (Foto: Aline Nascimento/G1)Na manhã desta sexta-feira (29), representantes da Adufac definiram pontos a serem abordados na assembleia (Foto: Aline Nascimento/G1)
Os professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) aderiram ao movimento nacional e iniciaram uma greve nesta sexta-feira (29), no campus de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Dentre as reivindicações da categoria estão melhores condições de trabalho e valorização salarial, de acordo com a Associação dos Docentes da Ufac (Adufac).
"Estamos lutando porque temos uma carreira que não é mais atraente. Ninguém quer mais ser professor neste país. E não é só porque ganha pouco, mas por causa da desvalorização. Então, a greve é pela melhoria das condições de salário e condições de trabalho", diz João Lima, vice-presidente da Adufac.
Ainda nesta sexta-feira, os professores devem se reunir em uma nova assembleia para definir o comando de greve. Lima afirma que, após essa definição, deve ser iniciado um trabalho de mobilização dos docentes que ainda se mostram contra a paralisação das atividades.
Vice-presidente da Adufac, João Lima, diz que categoria aderiu greve por melhores condições de trabalho e valorização salarial (Foto: Aline Nascimento/G1)Vice-presidente da Adufac, João Lima, diz que
categoria aderiu greve por melhores condições de
trabalho (Foto: Aline Nascimento/G1)
"A greve foi deflagrada em assembleia da categoria, em que cada professor veio e manifestou sua posição. Tem professor dizendo que, como não participou, não vai fazer greve. O comando de greve vai coordenar as atividades para definir quais são essenciais, mas algumas delas não vão continuar mesmo, porque se o professor insistir em dar aula, a gente entra na sala, faz piquete, o que for. A greve é uma ruptura, a gente não opta, mas é levado a ela", defende.
Lima salienta que o governo federal se recusa a negociar com a categoria e que o movimento é uma luta em prol da educação. "A greve é da categoria e acontece quando se esgotam as possibilidades de negociar com o patrão. Desde 2013 e 2014, estamos esperando para negociar com o governo. E, agora, que iniciamos a greve, ele diz que não negocia com grevista. É uma luta em defesa da educação, da carreira e das condições de trabalho", finaliza.

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