Passeata seguia até a Praça da Assembleia, na Região Centro-Sul. Protesto criticava a aprovação de projeto de lei que trata da terceirização.
Manifestação segue para a praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Foto: Michele Marie/G1)
Uma manifestação feita por diversos movimentos sociais fechava, na
manhã desta sexta-feira (1º), a Avenida João Pinheiro, na região central
de Belo Horizonte. A organização do protesto é encabeçada pela Central
Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem-Terra (MST).A concentração dos participantes foi na Praça Afonso Arinos, no Centro, e seguiu em passeata até a Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul. Segundo a organização do evento, cerca de 200 pessoas ocupavam todas as pistas da via. De acordo com a Polícia Militar, o protesto reuniu 300 participantes.
O protesto começou no primeiro dia do 6º Encontro dos Movimentos Sociais, que acontece uma vez por ano, geralmente, no Dia do Trabalhador. Segundo o MST, cerca de 180 organizações devem participar dos três dias de evento.
Os manifestantes seguravam faixas em repúdio ao PL 4330 e às mudanças na terceirização, além de criticar a corrupção na política. O ato também protestava contra o embate entre policiais militares e professores, na quarta-feira (29), em que deixou centenas de feridos no Paraná.
A passeata terminou às 13h30, na praça da Assembleia, quando começou o congresso.
Movimentos sociais fazem ato pacífico no Dia do Trabalho, em Belo Horizonte (Foto: Michele Marie/G1)
Churrasco de sardinhaA Força Sindical também fez um protesto, na manhã desta sexta-feira (1º), na Praça Sete, região central de Belo Horizonte. De acordo com a organização do evento, rodoviários, servidores públicos e funcionários da saúde também aderiram ao movimento. O ato não provocou trânsito no local.
A ideia do protesto era promover uma "festa pobre" para os trabalhadores no Dia do Trabalho. No local, membros da Força Sindical fizeram churrasco de sardinha e ofereceram vinho chapinha para os participantes. Segundo a organização, 50 pessoas estiveram no local. Para a PM, foram 40.
Força faz churrasco de sardinha e serve vinho chapinha, em forma de protesto (Foto: Michele Marie/G1)
Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores de Minas Gerais e
membro da Força Sindical, Rogério Fernandes, o trabalhador não tem
dinheiro para comprar carnes para churrasco. "Temos que fazer
sardinhada, porque o trabalhador está desempregado", afirma.O presidente da Força Sindical em Minas Gerais, Vandeir Messias, fez críticas contra a presidente Dilma Rousseff e o governador Fernando Pimentel, ambos do PT. Segundo ele, os trabalhadores estão se sentindo "traídos" pela chefe de Estado, diante da aplicação de medidas de conteção de gastos como as mudanças no seguro-desemprego. Em relação à Pimentel, Messias reclamou de dificuldade de marcar reunião para discutir a instalação de piso estadual para todas as categorias. A manifestação terminou às 13h.
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