Encontro acontece na tarde deste feriado de 1º de maio em Salvador.
Mais cedo, partidos políticos fizeram ato público contra terceirização.
Trabalhadores se reúnem no Pelourinho, em Salvador (Foto: Robel Sousa/TV Bahia)
Um novo encontro organizado pelas centrais sindicais reúne dezenas de
pessoas na tarde desta sexta-feira (1º), no Pelourinho, no Centro
Histórico de Salvador. Eles participam de um festival de música com
atrações como Adelmario Coelho, Sambah Violeta, Kart Love Fora da Mídia,
em comemoração ao Dia do Trabalhador. A festa acontece no Terreiro de
Jesus e está prevista para encerrar às 21h.
No dia do trabalho, grupo de reúne para festival de
música em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)
São vistas no local as bandeiras da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),
União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central e do Partido Comunista
do Brasil (PCdoB). De acordo com a CUT, a pauta atual dos trabalhadores
é a luta contra o projeto de lei 4330, que amplia as regras da
terceirização. A Transalvador informou que a mobilização não gera
impactos no trânsito.música em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Pela manhã, manifestantes fizeram um ato público na Praça Thomé de Souza. Segundo informações de Zilmar Alverita, presidente do PSOL Salvador, participaram do ato partidos políticos como PSTU, PCB e POR, além de movimentos sociais como o Sem Teto Bahia, e movimentos da juventude como Pajeú, Resistência, Anel, Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe.
Protesto no centro de Salvador nesta sexta-feira
(Foto: Ruan Melo/G1)
Segundo líderes do movimento, o ato reuniu cerca de 100 pessoas. Já a Polícia Militar deu ao G1 a estimativa da presença de cerca de 60 pessoas na manifestação.(Foto: Ruan Melo/G1)
"Estamos com uma pauta unificada. Em primeiro lugar, contra a PL dos terceirizados, que é algo muito prejudicial para o trabalhador. Além disso, tem a outra PEC, que trata da redução da maioridade penal. O Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo. As cadeias que nós temos não melhoram as pessoas. E o local do jovem é na escola. Tem ainda a PEC 215, que trata da transferência do poder de demarcar terras indígenas do Executivo para o Legislativo, que significa uma ação inconstitucional, e é um problema para o movimento que lutas pelas demarcações", afirmou Zilmar Alverita.
Protesto no centro de Salvador nesta sexta-feira
(Foto: Ruan Melo/G1)
O vereador Hilton Coelho, do PSOL, participou do ato. "Nesse momento, o
país está se levantando contra essas perdas históricas. A PEC dos
terceirizados tira direitos conquistados pelos trabalhadoras e a
sociedade tende a reagir de maneira crescente. Em relação à PEC da
redução da maioridade, ela vai ser o último tiro contra o jovem. Ela não
só vai prejudicar a juventude, como exterminá-la", afirmou. "Estamos
aqui contra essas medidas provisórias que prejudicam os direitos dos
trabalhadores. Todas essas questões dialogam com as movimentos da
juventude porque nós somos os maiores prejudicados com ela", declarou
Rafael Digal, representante da Pajeú. "Nós somos um movimento que luta
não somente por moradia, mas por uma vida digna. Não interessa ter casa
se não tem educação, saúde. Então estamos aqui para lutar por esses
outros direitos", disse Mira Alves, coordenadora do Movimento Sem Teto
Bahia (MSTB).(Foto: Ruan Melo/G1)
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