Família relata a dificuldade para encontrar um alguém compatível.
Expectativa de compatibilidade é de 1 para cada 100 mil pessoas.

Felipe precisa de um transplante de medulaóssea (Foto: Reprodução/TV TEM)
Os médicos deram três caminhos para Felipe: o primeiro, transplante da irmã legítima, a Júlia, de apenas 3 anos, mas o que não esperavam é que não houvesse compatibilidade entre os dois; o segundo, é um tratamento com remédios que o garoto já está fazendo e, por último, o transplante de medula óssea de um doador desconhecido.
"O meu apelo é que as pessoas se coloquem no lugar das outras. Eu também nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer com o meu filho. Hoje eu sonho para encontrar esse doador e, quando isso acontecer, eu vou abraçar e amar essa pessoa pelo resto da minha vida", comenta Kelly.
Gustavo Neves, médico do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), afirma que além da dificuldade em encontrar um doador compatível, muitas vezes, ele não é localizado. "As pessoas que se tornam doadoras de medula óssea, elas não mantém o cadastro atualizado no site do Inca. Segundo uma estimativa recente, 30% desses doadores estão com o cadastro desatualizado", explica o oncologista pediatra.
Para se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e não ter nenhum problema de saúde. Basta procurar o Hemocentro mais próximo de sua casa.
Confira informações sobre como doar(Foto: Reprodução/TV TEM)
A jornalista Tânia Franco conta que conseguiu encontrar um receptor compatível. Em 2001, foi chamada para doar depois de quase dez anos de cadastro. Tânia diz que a vida ganhou ainda mais sentido. "A gente passa a compreender que qualquer pessoa está suscetível a fica doente e, quando isso acontece, a coisa que você mais espera durante a sua luta pela vida é encontrar alguém que possa te ajudar", conclui.
Felipe espera por transplante para poder ter uma rotina normal (Foto: Reprodução/TV TEM)
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