Ainda não cita "Miss Dilma Number One" como ré. Ainda não.
Miss Rousseff, the number one da Petrobras, desde 2003.
(O Globo) A queixa consolidada da ação coletiva contra a Petrobras nos EUA cita
15 pessoas como réus, entre elas os ex-presidentes da companhia Maria
das Gracas Foster e José Sérgio Gabrielli. Também é acusada a PwC,
responsável pela auditoria dos balanços financeiros da petrolífera. O
documento foi submetido nesta segunda-feira na Corte do Distrito Sul de
Nova York pela firma de advocacia Pomerantz. O escritório representa o
Universities Superannuation Scheme (USS), o maior fundo de pensão da
Grã-Bretanha que foi apontado como líder do processo pelo juiz do caso
no início de março.
A ação coletiva acusa a Petrobras, duas de suas subsidiárias
internacionais e vários dos seus executivos de promoverem um “esquema
multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro, que durou vários
anos e foi escondido dos seus investidores”. Podem ser beneficiados pelo
processo qualquer investidor que tenha adquirido papéis da Petrobras,
incluindo títulos de renda fixa emitidos no exterior, entre 22 de
janeiro de 2010 e 18 de março de 2015.
Além da Petrobras, são acusadas a Petrobras International Finance
Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), subsidiárias da
petrolífera estabelecidas respectivamente na Holanda e em Luxemburgo.
Além de Graça Foster e Gabrielli, Almir Barbassa — que foi diretor
financeiro das empresa entre 2005 e este ano — também é citado como ré.
Outros 12 executivos também estão sendo processados, a maioria deles
ocupando cargos nas subsidiárias internacionais. A ação também acusa 15
instituições financeiras, que subscreveram emissões da Petrobras, de
serem corresponsáveis no esquema. A ação cita ainda a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da
Fazenda Guido Mantega como pessoas de interesse para o processo, mas não
os indica como réus.
BLOG DO CORONEL
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