MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de março de 2015

Aneel anuncia bandeira vermelha para abril


O consumidor terá de enfrentar mais um mês de tarifas altas no setor de energia elétrica
 
 
O consumidor terá de enfrentar mais um mês de tarifas altas no setor de energia elétrica.
A conta de luz do mês de abril, segundo divulgado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será acrescida de R$ 5,50 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos.
Trata-se da aplicação do sistema de bandeiras tarifárias, que está em vigor desde janeiro.
Para abril, a cor da bandeira novamente será a vermelha, como já ocorreu em janeiro e fevereiro.
Especialistas do setor –e técnicos do próprio governo– acreditam que essa cor dificilmente irá mudar ao longo do ano.
Isso ocorre porque a bandeira tarifária serve justamente para repassar ao consumidor o uso intenso das usinas térmicas, que são mais caras que as hidrelétricas.
Se esse uso estivesse sendo moderado, a bandeira seria amarela, e o aumento, de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Caso não houvesse uso de térmicas, ou se ele fosse pequeno, a bandeira seria verde, sem aumento de custo para o consumidor.
Com a falta de chuvas e baixo nível dos reservatórios das usinas, porém, todas as térmicas disponíveis no país estão sendo usadas.
Até o ano passado, as distribuidoras assumiam essa despesa e repassavam para o consumidor, de uma vez, no momento do reajuste anual das tarifas.
Como o uso dessas geradoras se intensificou e o gasto subiu além do habitual, as distribuidoras deixaram de ter condições de fazer esse adiantamento, porque o grande desembolso começou a prejudicar o caixa dessas empresas.
Mensalmente a Aneel divulga a cor da próxima bandeira que será aplicada. As distribuidoras de energia também são obrigadas a estampar a informação nas contas de luz enviadas para os consumidores. (Folhapress)

Energia é a mais cara do mundo, diz Firjan
O Brasil alcançou o primeiro lugar em um ranking de países com a energia mais cara para o setor industrial compilado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). De acordo com a entidade, o País passou à primeira colocação em um espaço de menos de um mês.
Com os reajustes recentes e também a influência das bandeiras tarifárias, sobretaxa aplicada à conta de luz em razão da utilização pelo sistema de usinas térmicas na geração de energia para o país, o Brasil foi para o topo do ranking com 28 países.
De acordo com a Firjan, o preço médio da energia para a indústria para o Brasil atingiu, ontem, o valor de R$ 534,28 por megawatt-hora (MWh). Índia (R$ 504,1), Itália (R$ 493,6), Colômbia (R$ 366,6) e Cingapura (R$ 355,5) completam o ranking dos cinco países com custo de energia mais alto para a indústria. Os dados foram atualizados ontem.
Na ponta oposta, estão Argentina (R$ 51 por MWh), Canadá (R$ 115,2 por MWh), Estados Unidos (R$ 122,7 por MWh ), Equador (R$ 132 por MWh) e Rússia (R$ 133,1 por MWh).
A Firjan também faz uma comparação entre Estados. O Rio é o que tem o preço mais alto, de R$ 664,05 o MWh, seguido de Mato Grosso (R$ 640,87) e Espírito Santo (R$ 639,28). São Paulo ocupa a 15ª posição, com custo de R$ 517,19 o MWh. (Fp)

ONS afasta risco de racionamento
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que os reservatórios da região Sudeste, considerada a caixa d’água do País, cheguem ao final de abril, quando termina o período chuvoso no País, entre 32% e 35%. O Nordeste, que detém segunda maior capacidade de reserva de água, deve chegar, na estimativa do operador, em torno de 26,5%.
A informação foi divulgada ontem pelo diretor geral do ONS, Hermes Chipp, em seminário sobre energia na Firjan, no Rio. De acordo com Chipp, esses volumes afastam a possibilidade de racionamento até o final do ano.
Segundo Chipp, os percentuais permitirão chegar ao final do ano com a média dos reservatórios do sistema elétrico acima de 10%. No início do ano, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, estipulou como limite um percentual abaixo de 10% para que fossem tomadas medidas de racionamento.
“Vamos perseguir até a última gota a garantia física de oferta de energia. A princípio, com esses volumes, não precisaremos chegar a racionamento. O ONS não racionamento preventivo”.
Os motivos para que o ONS afastasse a possibilidade de tomar medidas extremas de redução de demanda foram dois: as “águas de março” e do final de fevereiro e o baixo desempenho da atividade econômica do País. (Fp)

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