Parece que a humanidade está atravessando uma fase de
transição, atingindo em cheio os próprios
costumes dos povos. Na maneira de ser, por exemplo, inclusive está
havendo um intercâmbio entre os sexos, de modo que os costumes masculinos sejam adotados pela
mulheres e os femininos pelos homens. Disso decorre, certamente, uma cada vez
maior e justa integração e aceitação das
comunidades LGTB.
Se valesse a experiência de uma vida para confirmar essa
conclusão, posso apresentar duas situações em que essa “troca” se manifesta. É evidente
que teriam que ser dadas a essas observações
um caráter de cientificidade,que certamente não seria difícil,e que
certamente ainda não foi feito em vista de não estarem presentes interesses econômicos imediatos, portanto,
também da mídia
Indo ao laboratório de observações da própria “vida”,a
primeira situação que mereceria algum estudo é o comportamento das Forças
Armadas frente à corrupção generalizada no Governo e aos iminentes atentados
contra a própria soberania nacionalpropiciadospela subordinação do Governo ao
chamado “Foro San Pablo”, organização plurinacional de países da América do Sul
e Caribe , com objetivos nitidamente contrários aos princípios republicanos,previstos
na Constituição Federal. Com isso, nem podem ser desprezadas as opiniões que nos seus 12 anos de governo ,o PT
conseguiu fazer das Forças Armadas a “sua cara”. Parece exagerado. Mas tem
algum fundamento.
O que deve estar obstaculizando algum corretivo mais forte das FFAA é o “TRAUMA DE 64”,em
vista do revide que foram alvo pelos políticos que antes sofreram represálias.
64 é o grande culpado dessa inércia das Forças Armadas. Não fosse “64”,o chute
no traseiro desse governo já teria ocorrido.
A mídia local tem
dado destaque diário a essa situação,nem
sempre conseguindo chegar ao coração do
problema, geralmente tendo em mira, num primeiro plano, seus próprios
interesses.
Uma comparação que deveria ser analisada com todo o
cuidado,por exemplo,é a atitude das mulheres frente às alternativas já
suscitadas para “limpar” o Brasil de toda essa corja que se adonoudo poder e
tanto mal tem causado ao pais. Os que querem se enganar a si mesmos e aos
outros optam,no máximo,pelo IMPEACHMENT
da Presidenta Dilma, que parece ser o “arranjo” e a medida mais provável a ser adotada,ainda
mais com os “altos interesses” do PMDB em jogo,que neste caso, passaria de
“coligado” a governo propriamente dito, c om
o vice-presidente Michel Temer
assumindo a presidência para...tudo continuar na mesma. Essa é a
tendência na alta hierarquia militar,que
mais que todo o mundo afasta qualquer chance de haver a INTERVENÇÃO MILITAR prevista no artigo 142 da
Constituição. Não é,provavelmente,o pensamento da “tropa”, da “caserna”, que
deve estar amordaçada e enxergando tudo,
com tristeza . Pior : onde ainda poderia
haver alguma esperança de apoio a medidas
mais fortes, além do frágil “paliativo” já cogitado pelos impedimentistas,como a
do Clube Militar,na “hora h” eles deram para trás ,conforme reunião lá
realizada em 20.03.15.Parece, por conseguinte,
não ter surtido nenhum efeito os
estudos jurídicos que fiz e publiquei no sentido da inteira legitimidade da
INTERVENÇÃO MILITAR, que poderia servir como um ”impeachment” nos Três Poderes, a única maneira de se fazer uma
faxina geral nessa podridão.
Enquanto isso o “mulherio” está firme na alternativa da
INTERVENÇÃO MILITAR. Basta acessar as redes sociais da internet para confirmar
essa visão. Não sei se seria em decorrência dos novos tempos,mas “elas” estão muito mais
“machos” que os homens , principalmente ,queos militares ,na questão intervencionista, que é
bem mais
forte que o paliativo
impedimentista. Elas não titubeiam em apostar nessa alternativa. Essa afirmação não é discurso.É fato na internet. Qualquer um
pode conferir.
Semelhante situação
vivi nos anos 90. As mulheres
também deram um “show” de valentia,de “machismo”. Nessa época compareci em alguns programas de
TV e vários de rádio, em Porto Alegre,representando o PRF-Partido da República
Farroupilha,que presidia,e que estava em fase de
formação. Mas não foi aceito. A
Justiça rejeitou. Nossa proposta partia do princípio que “o Brasil não havia
dado certo” e propunha a sua divisão em
países independentes, conforme conveniências
e acordos regionais. Um deles
seria o SUL (PR,SC e RS). Colocada no ar a discussão, cerca de 80 a 90 %
dos ouvintes que retornavam aos
programas diziam-se FAVORÁVEIS à
Independência do Sul. Destes
participantes , 80 a 90% eram MULHERES. Elas nunca nem fraquejaram nas sua
opiniões.
Nada disso significa que os
homens, por natureza, deveriam ser mais valentes que as mulheres. Mas
sem dúvida existe a valentia
masculina e a valentia feminina, por razões que só Deus
sabe. Por exemplo, a mulher aguenta muito mais a dor que o homem. Mas nas duas
situações que observei, certamente uma
atitude de “macho” deveria partir dos homens. Mas partiram dasmulheres . O que
estaria acontecendo ? Estaríamos vivendo,
porventura, u m período de transmutação das atitudes entre homens e mulheres,
em que os costumes da
valentia trocam de sexo?
Sérgio Alves de Oliveira
Sociólogo e Advogado
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