| 24 Fevereiro 2015
Notícias Faltantes - MÍDIA SEM MÁSCARA
Notícias Faltantes - MÍDIA SEM MÁSCARA
A realidade é que os Castro são inimigos da democracia. Favorecem a violência por convicção.
A decisão do presidente Barack Obama e do ditador Raúl Castro, de reiniciar relações diplomáticas com tudo o que se deriva desses vínculos, situa os fugitivos das leis dos Estados Unidos refugiados em Cuba, em uma situação difícil. São dezenas de pessoas que em uma ou outra medida violaram as leis deste país e estão refugiados em Havana.
A
decisão do presidente Barack Obama e do ditador Raúl Castro, de
reiniciar relações diplomáticas com tudo o que se deriva desses
vínculos, situa os fugitivos das leis dos Estados Unidos refugiados em
Cuba em uma situação difícil. São dezenas as pessoas que em uma ou outra
maneira violaram as leis deste país e estão refugiados em Havana.
Desde
os anos sessenta os Castro, através do Departamento América, da Direção
Geral de Inteligência (DGI) e do Ministério de Relações Exteriores,
sustentaram de diferentes maneiras os inimigos domésticos, e também os
estrangeiros, da democracia norte-americana.
Raúl
Castro mentiu quando disse em seu discurso ante a Assembléia Nacional
do Poder Popular que seu governo nunca organizou, financiou ou executou
ações terroristas contra pessoas ou interesses dos Estados Unidos. Foram
inúmeras as atividades do regime cubano contra este país. Agentes
cubanos estabeleceram negócios em diferentes cidades com a finalidade de
facilitar trabalhos de espionagem. O caso mais notório foi o da Red
Avispa que, enquanto espionava os exilados cubanos, também o faziam em
estabelecimentos militares ou dependências públicas do governo federal.
Outros
que operaram abertamente foram os diplomatas do regime. Eles ajudaram
espiões norte-americanos situados em entidades governamentais, dos quais
os dois mais importantes foram os de Ana Belén Montes e o casal Myers.
Os
inimigos de Washington são os amigos de Havana, em conseqüência, quando
tiveram problemas encontraram amparo na ilha, inclusive delinqüentes
comuns, como foi o emblemático caso de Robert Vesco.
Fraudadores
do sistema de saúde dos Estados Unidos estão protegidos em Cuba. Luis
Domínguez, um blogueiro especialista em assuntos cubanos, informou que
entre outros prófugos na ilha está Jorge Emilio Pérez Morales, acusado
de ter lavado 30 milhões de dólares e Ángel Ricardo Mendoza Bartelemy,
procurado pelas autoridades pelo roubo de 180.000 milhões do Banco da
Reserva Federal.
Destes
casos talvez haja alguns que não sejam do interesse de Washington e o
“deixem passar” porque há outros, como o de Joanne Chesimard, cognome
Assata Shakur, a primeira mulher fichada na lista dos terroristas mais
procurados do FBI, que já está sendo objeto de atenção especial, porque o
governador de Nova Jersey, Chris Christie, dirigiu uma carta ao
presidente Obama na qual solicita ao mandatário que exija a entrega da
prófuga, antes do reinício de relações diplomáticas.
Chesimard,
que foi líder do Exército de Libertação Negro e antigo membro das
Panteras Negras, foi considerada culpada pelo assassinato de um policial
rodoviário, porém escapou da prisão e há mais de trinta anos é uma
protegida dos Castro.
Ante
esta situação, Havana, por meio de Josefina Vidal, diretora da
chancelaria para os Estados Unidos, disse que seu governo havia dado
asilo a vários norte-americanos, dando a entender que não haveria
deportação.
Uma
promessa que qualquer funcionário castrista empreendedor, transformado
em caça-recompensas, bem pode romper porque o Birô Federal de
Investigações e a Polícia de Nova Jersey ofereceram pela fugitiva a
bagatela de dois milhões de dólares.
Vários
dirigentes das Panteras Negras, e de outros grupos que executaram atos
violentos nos Estados Unidos, se refugiaram em Cuba para evitar ser
apreendidos, como Robert Williams, Eldridge Cleaver, Huey P. Newton e
Storkeley Carmichael. Por certo muitos não suportaram o castrismo e
decidiram abandonar a ilha.
Outros
militantes que procuraram refúgio foram Bill Brent e Charlie Hill. Este
último integrou o grupo New Afrika e é acusado de estar relacionado com
o assassinato de um agente policial no Novo México.
Um
agrupamento violento que contou com respaldo de Havana foi o Exército
Popular Boricua, o “Los Macheteros”. Este grupo realizou inúmeros atos
de violência nos Estados Unidos. Seu objetivo era derrocar o governo de
Porto Rico, ignorando a vontade da maioria da população da ilha. A
missão cubana ante as Nações Unidas deu completa proteção a estes
indivíduos e se supõe que vários deles se encontram em Cuba.
Segundo
o ex-agente Jorge Massetti, em 1983 Havana facilitou a Los Macheteros
recursos econômicos para roubar um caminhão blindado da Wells Fargo em
Connecticut, que transportava 7.200.000 dólares.
A
situação é complexa, os resultados estão por se ver ainda, porém, as
arestas persistem porque o porta-voz do Departamento de Justiça, Brian
Fallo, expôs em um correio eletrônico que seu governo seguiria
pressionando para conseguir o retorno dos prófugos norte-americanos
refugiados em Cuba.
A
realidade é que os Castro são inimigos da democracia. Favorecem a
violência por convicção. Sua aliança com os terroristas é indestrutível,
daí que seu governo deve continuar na lista de países terroristas.
Tradução: Graça Salgueiro
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