MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 28 de setembro de 2014

Um documento exponencial



 
Gregorio Vivanco Lopes 
 
 


  Começo por lembrar as imensas manifestações ocorridas em junho/julho de 2013. A nota tônica delas consistiu num imenso descontentamento em relação aos rumos pelos quais o Brasil estava sendo conduzido por seus dirigentes.
Nada, porém, foi feito para atender ou pelo menos minorar tal descontentamento. Pelo contrário.
Tentou-se, de um lado, desmoralizar os reclamos de junho através da multiplicação exacerbada de manifestações menores, altamente agressivas e antipáticas, como as dos black blocks, dos chamados “sem-teto”, dos indígenas (verdadeiros ou postiços), e assim outras. Fazendo com que os cidadãos de bem se sentissem inibidos de continuar seus protestos, pelo medo de serem implicados em violências descabidas ou reivindicações estranhas a seu descontentamento.
Ao mesmo tempo, o governo tentou cooptar o movimento de junho insinuando subtilmente no panorama pontos do ideário socialista, e procurando aplicá-los como se correspondessem às reivindicações dos manifestantes.
Na elaboração dessa miragem, segundo a qual as manifestações visariam sobretudo favorecer a esquerda, a presidente passou a receber militantes dos movimentos impropriamente chamados “sociais” (muitos deles, na verdade, são anti-sociais), como se tais agremiações representassem a multidão que saiu às ruas!
Assim, chegamos às eleições de 2014 vendo alargar-se a impressionante fratura entre o País real e o País legal.
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É nesse panorama pré-eleitoral que surge agora um documento exponencial pelo acerto de suas observações, pela coerência de sua argumentação e pelos rumos que aponta com clareza e precisão.
Referimo-nos ao comunicado que o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira acaba de lançar a propósito do próximo pleito.
Após descrever o atual quadro político e eleitoral conturbado, o documento mostra como o mundo político erra o alvo de sua pontaria publicitária ao apresentar apenas candidatos majoritariamente de esquerda.
Com isso, a esquerda, no poder ou fora dele, se isola diante de um público que caminha do desagrado para o ressentimento, ante projetos políticos todos semelhantes, sem originalidade, explica o comunicado.
O documento se detém sobre as nefastas consequências do Decreto presidencial 8243, referente aos conselhos populares, mais conhecidos como soviets, que buscam impor uma falaciosa “democracia direta”. Disserta ainda sobre as perigosas utopias das Reformas Agrária e Urbana, bem como sobre as desastrosas demarcações de terras indígenas e quilombolas.
No aspecto moral, defende a vida contra o aborto e denuncia os líderes dos movimentos pró-homossexualismo que trabalham por uma “verdadeira revolução moral e religiosa”, e “pretendem criminalizar todos os que se opõem a sua agenda”, qualificando-os de homofóbicos.
O documento aponta, por fim, a estranha omissão da CNBB ante esse panorama e termina alertando para o risco de se “deixar sem voz e sem vez a grande maioria centrista e conservadora” do povo brasileiro.
Recomendo insistentemente a todos, leiam a íntegra desse exponencial comunicado em:
(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
  
 

 
 
 
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

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