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Gregorio Vivanco
Lopes
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Nada, porém, foi
feito para atender ou pelo menos minorar tal descontentamento. Pelo
contrário.
Tentou-se, de um
lado, desmoralizar os reclamos de junho através da multiplicação exacerbada de
manifestações menores, altamente agressivas e antipáticas, como as dos black
blocks, dos chamados “sem-teto”, dos indígenas (verdadeiros ou postiços), e
assim outras. Fazendo com que os cidadãos de bem se sentissem inibidos de
continuar seus protestos, pelo medo de serem implicados em violências descabidas
ou reivindicações estranhas a seu descontentamento.
Ao mesmo tempo, o
governo tentou cooptar o movimento de junho insinuando subtilmente no panorama
pontos do ideário socialista, e procurando aplicá-los como se correspondessem às
reivindicações dos manifestantes.
Na elaboração
dessa miragem, segundo a qual as manifestações visariam sobretudo favorecer a
esquerda, a presidente passou a receber militantes dos movimentos impropriamente
chamados “sociais” (muitos deles, na verdade, são anti-sociais), como se tais
agremiações representassem a multidão que saiu às ruas!
Assim, chegamos às
eleições de 2014 vendo alargar-se a impressionante fratura entre o País real e o
País legal.
*
* *
É nesse panorama
pré-eleitoral que surge agora um documento exponencial pelo acerto de suas
observações, pela coerência de sua argumentação e pelos rumos que aponta com
clareza e precisão.
Referimo-nos ao
comunicado que o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira acaba de lançar a
propósito do próximo pleito.
Após descrever o
atual quadro político e eleitoral conturbado,
o documento mostra como o
mundo político erra o alvo de sua pontaria publicitária
ao apresentar apenas candidatos majoritariamente de
esquerda.
Com isso, a esquerda, no poder ou fora dele, se isola
diante de um público que caminha do desagrado para o ressentimento, ante
projetos políticos todos semelhantes, sem originalidade, explica o
comunicado.
O documento se detém sobre as nefastas consequências
do Decreto presidencial
8243, referente aos conselhos populares, mais conhecidos como soviets,
que buscam impor uma falaciosa “democracia direta”. Disserta ainda sobre as
perigosas utopias das Reformas Agrária e Urbana, bem como sobre as desastrosas
demarcações de terras indígenas e quilombolas.
No aspecto moral,
defende a vida contra o aborto e denuncia os líderes dos movimentos
pró-homossexualismo que trabalham por uma “verdadeira revolução moral e
religiosa”, e “pretendem criminalizar todos os que se opõem a sua agenda”,
qualificando-os de homofóbicos.
O documento
aponta, por fim, a estranha omissão da CNBB ante esse panorama e termina
alertando para o risco de se “deixar sem voz e sem vez a grande maioria
centrista e conservadora” do povo brasileiro.
Recomendo
insistentemente a todos, leiam a íntegra desse exponencial comunicado em:
(*) Gregorio
Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
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domingo, 28 de setembro de 2014
Um documento exponencial
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