MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Aécio acusa Dilma de tirar emprego de região pobre de MG


Tucano concentra agenda em Estado natal para tentar melhorar sua votação e a de Pimenta da Veiga, candidato do PSDB ao governo mineiro

Felipe Frazão, de Belo Horizonte  VEJA.COM
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, com Pimenta Veiga e Antônio Anastasia, durante campanha nesta segunda-feira (29), em Uberlândia, Minas Gerais
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, com Pimenta Veiga e Antônio Anastasia, durante campanha nesta segunda-feira (29), em Uberlândia, Minas Gerais (Orlando Brito/Divulgação)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, acusou nesta segunda-feira a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) de prejudicar Minas Gerais ao vetar lei que facilitava a instalação de uma fábrica da Fiat no Vale do Jequitinhonha, umas das regiões mais pobres do Estado. 
Aécio mostrou ter entrado de vez no embate pelo governo de Minas Gerais. Seu objetivo é ajudar a candidatura de Pimenta da Veiga, que está em segundo lugar nos levantamentos de opinião pública. O tucano tem 25% das intenções de voto contra 36% de seu concorrente, o ex-ministro do Desenvolvimento Econômico Fernando Pimentel (PT). Em seu programa de TV, Pimenta afirmou que o governo do PT tirou empregos do Estado para levar a unidade automobilística para Pernambuco.


"Estava tudo acertado com o presidente mundial da Fiat para que a duplicação da unidade da Fiat ocorresse em Minas Gerais. Os protocolos foram assinados. O governo do PT, no apagar das luzes do presidente Lula, optou por criar condições para transferir a fábrica para outro Estado”, disse. “Não sou contra a descentralização do pacto automotivo brasileiro, mas aquele projeto em especial estava assegurado para Minas Gerais. A grande verdade é que esses investimentos saíram daqui pela ação do governo federal do PT sem que houvesse uma reação sequer das lideranças do PT de Minas, sem uma palavra de solidariedade em especial daquele que hoje disputa o governo do Estado.”
Para o tucano, o veto de Dilma aos benefícios das empresas fornecedoras da Fiat foi lamentável. “Nós éramos minoria no Congresso, mas conseguimos aprovar a extensão de benefícios, com as mesmas isenções fiscais dadas a Pernambuco para o norte de Minas. Isso significaria milhares de empregos para aquela região. O que ocorreu: a presidente Dilma Rousseff vetou esses benefícios para as regiões mais pobres de Minas. Mas ela não estava sozinha nesse veto, que está publicado no Diário Oficial da União. Acompanhou a presidente no veto o senhor Fernando Pimentel. Assinou o veto que impediu que as regiões mais pobres de Minas recebessem esses investimentos e portanto emprego para nossa gente.”

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