Foto: Reprodução / Veja
Localizada em Montreux, na Suíça, a presidente do Instituto
Brasil, Dalva Sele Paiva, voltou a dizer aos dirigentes e políticos do
PT que tem provas que concluem o esquema de desvio de dinheiro do
programa de construção de moradias populares. Ao jornal Correio, Dalva
afirma que tem transferências bancárias, recibos de pagamento, contratos
de aluguel de veículos usados em campanha do senador Walter Pinheiro
(PT) em 2008 e do deputado Afonso Florence (PT) em 2010. Dalva diz ainda
que a maioria dos pagamentos foi feito em espécie, além de dois cheques
que foram sacados na boca do caixa na sexta-feira antevéspera da
eleição de 2010. Sobre os contra-ataques após a denúncia, a presidente
do Instituto classificou tudo como “um misto de desespero e baixaria.
“Ele (o governador Jaques Wagner) está se aproveitando do cargo. Na
cadeira do governo é fácil chamar uma pessoa de ladra, picareta, esse
monte de baixarias. Acho também que é aquela estratégia da melhor defesa
ser o ataque. Mas, entrarei na verdade, meus advogados entrarão com uma
ação contra o senhor Jaques Wagner”, afirmou. Sobre o seu retorno ao
Brasil, Dalva disse temer pela sua segurança, pois sabe “como eles agem
quando são raivosos”. “Mandei um e-mail para a promotora Rita Tourinho,
no qual eu digo a ela que só vou voltar quando me sentir em segurança.
Vou pedir proteção às autoridades brasileiras. Temo pela minha segurança
e pela integridade física dos meus filhos”. Por fim, Dalva disse que
está vendo uma forma de entregar as provas que tem.”Está na hora de
mostrar que tenho muito bem guardado”.POLITICA LIVRE
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