Uso da aeronave será declarado segunda, afirma comitê financeiro do partido
Talita Fernandes VEJA.COM
Marina Silva e Beto Albuquerque lançam programa de governo em SP
(Divulgação/VEJA)
França disse ainda que a prestação de contas eleitorais ligada a Campos será fechada na segunda-feira e, ao mesmo tempo, será aberta nova contabilidade no nome de Marina.
Aliados de Marina alinharam com o PSB o discurso sobre o jatinho. "Nós da campanha da Marina estamos acompanhando isso. Estamos sendo informados sobre isso porque é um comando total do PSB. Temos a informação que é doação", afirmou Walter Feldman, coordenador da campanha e braço direito de Marina. Sobre Marina ter dito ao JN que haveria um ressarcimento sobre o uso da aeronave, ele disse que o termo não está sendo usado. "Antes tinha se falado em ressarcimento, mas essa expressão foi abandonada."
Oficialmente, o jato Cessna Citation 560XL estava no nome do grupo AF Andrade, cujos proprietários negavam relação com Campos. Em nota assinada pelo presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e divulgada na terça-feira, o partido afirmou que a aeronave "teve seu uso — de conhecimento público – autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira". De forma evasiva, Marina manteve a versão de que não teve conhecimento sobre nenhuma ilegalidade e defendeu a investigação que está sendo conduzida pela PF. "Nosso interesse e determinação é que as investigações sejam feitas com todo rigor para que não se cometa injustiça com a memória de Eduardo."
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