Escrito por Francis Lauer
| 01 Abril 2014
Mídia sem Máscara
Para pessoas sãs e intelectualmente honestas a linha argumentativa desenvolvida pelo IPEA é inteiramente absurda e aberrante.
O
uso da expressão "merecer" já indica que se trata de esquerdismo
militante (a pesquisa foi feita pelo IPEA, instituto ligado à
Presidência da República e nada mais é do que uma panfletagem ideológica
com dinheiro público). Exigir que a população semi-analfabeta e
analfabeta funcional pelo Brasil capte as nuances linguísticas de um
pesquisador
mal intencionado é, certamente, uma desonestidade monstruosa. Tanto
pior se pesquisadores pagos a peso de ouro deliberadamente exploram
essas nuances para doutrinar a população.
Exceto
o Paulo Ghiraldelli (prof. esquerdista de SP) e abortistas militantes
como a Eleonora Menicucci (assassina confessa), brasileiro nenhum pensa
que mulheres MERECEM sofrer estupro, pelo contrário. No entanto,
pesquisa comprada pelo governo junto ao IPEA diz que 65% dos brasileiros
são partidários da opinião que mulheres MERECEM, SIM, ser estupradas.
Diz a pesquisa:
"(...) Mais uma vez, tem-se um mecanismo de controle do comportamento e
do corpo das mulheres da maneira mais violenta que possa existir [isto
aqui é possivelmente uma remissão à MICHEL FOUCAULT]. Diante disto,
causa espanto observar que 65% das pessoas que responderam à pesquisa
concordam com a afirmação, NEM UM POUCO SUTIL, de que “mulheres que usam
roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas (...)”.
- Tolerância Social à Violência contra as Mulheres, §2, pg.22 -
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres.pdf
Nem um pouco sutil? Há muita sutileza no uso formal ou coloquial da expressão "merecer"!
me·re·cer -
1. Ser digno de.
2. Ter jus a.
3. Incorrer em.
4. Fazer por.
5. Atrair sobre si.
verbo intransitivo
6. Tornar-se merecedor. (dicionário Priberam)
Que sentido tem o "merece" em "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas"?
1) De que é DIGNO atacar uma mulher que usa determinadas roupas?
2) De que é JUSTO atacar uma mulher que usa determinadas roupas?
3) De que uma mulher que usa determinadas roupas FAZ POR MERECER ser atacada?
4) Ou que mulheres que usam roupas que mostram o corpo ATRAEM PARA SI um agressor?
Em
cada uma dessas alternativas há uma imensa diferença. Ser digno a
alguma coisa é diferente de fazer jus a essa mesma coisa, o que é bem
diferente de atrair para si tal coisa.
O
Rubens Barichello merecia ser campeão na Fórmula 1? Depende. Depende
daquilo que o 'merecer' em questão infere. Sem sombra de dúvidas ele
teve uma postura muito digna e profissional ao longo dos seus 18 anos na
categoria. Nesse sentido, ele 'merecia' ter sido campeão. Porém, se era
justo ou não ele ser campeão é questão controversa e difícil de
elucidar, pois envolve fatores que são desconhecidos e que estão
relacionados com a atuação de outras pessoas. O Rubens 'fez por merecer'
o título de campeão? Essa é fácil. Obviamente, não. Se tivesse feito
por merecer teria ganho o campeonato! E, por fim, o Rubens 'atraiu sobre
si' a possibilidade de ganhar um campeonato? Sim. Durante uma parte
considerável da sua atuação na categoria a possibilidade de tornar-se
campeão sempre esteve no seu horizonte, sempre esteve próxima a ele e
distante de outros competidores.
Veja
que nesse exemplo específico cada 'merecer' tem uma resposta diferente e
que muda conforme for a acepção dada a uma expressão que - ao contrário
do que desonestamente falseou os redatores da pesquisa - é sim MUITO
sutil.
A desonestidade reside
exatamente no uso de uma expressão coringa com múltiplas acepções
formais e coloquiais. Essa desonestidade é intensificada mediante a
prática de NEGAR o ardil: "(...) 65% das pessoas que responderam à
pesquisa concordam com a afirmação, NEM UM POUCO SUTIL (...). A
expressão É sutil SIM e possibilita, como foi demonstrado, as mais
variadas leituras e reflexões, todavia os redatores do IPEA negam a
natureza evidente da expressão utilizada por eles mesmos. O que
aconteceria se no lugar de 'merecer' fosse utilizada uma outra expressão
muito mais precisa e com menos variedade de interpretações? Será que
65% das respostas teria sido afirmativa se os pesquisadores perguntassem
explicitamente: "é JUSTO que mulheres que usem roupas que mostrem o
corpo sejam atacadas?"
A resposta a essa indagação é efusivamente dada pela própria pesquisa!
À
afirmação #16: "Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia" -
nada mais nada menos do que 91% das respostas disseram que "CONCORDAM".
À afirmação #22: "É da natureza do homem ser violento" - 75% das respostas disseram que "DISCORDAM".
Ou
seja, além de (1) utilizar uma expressão repleta de nuances; (2)
utilizar o ardil de negar essas nuances evidentes; há também (3) uma
interpretação em desacordo com aquilo que o conjunto de respostas da
própria pesquisa expressa. Embora não seja óbvio aos pesquisadores do
IPEA, se antes foi afirmado que "homem que bate em mulher tem que ir
para a cadeia" não é possível interpretar que as mesmas pessoas
consideram que "é JUSTO que mulheres que usem roupas que mostrem o corpo
sejam atacadas". Para pessoas sãs e intelectualmente honestas a linha
argumentativa desenvolvida pelo IPEA é inteiramente absurda e aberrante.
"(...)
Muitas autoras defendem que vivemos no Brasil uma “cultura do estupro”,
na qual se tolera e muitas vezes se incentiva a violência sexual contra
as mulheres, com a vítima culpabilizada pelo ocorrido, por causa do
ambiente frequentado, da roupa que usava, ou do seu comportamento.
(...)" idem, §1, pg. 22
A menção à
"cultura do estupro" revela a base ideológica em que essa pesquisa do
IPEA está embebida (o documento mesmo admite isso na nota de rodapé #4).
De que maneira uma afirmação puramente ideológica pode ser refutada?
Existem várias e, dentre elas, a mais relevante é mostrar a REALIDADE
nua e crua.
O exame da realidade
mostra que, de fato, existe, sim, uma "cultura do estupro" no Brasil.
Porém, a cultura existente é de todo diversa das fantasias ideológicas e
dos delírios dos pesquisadores governistas do IPEA. A "cultura do
estupro" brasileira, poderia ser descrita como a cultura do "azar dos
estupradores": http://bit.ly/1h3AAGD (imagens fortes).
Na "cultura do estupro" brasileira, homens são decapitados, queimados
vivos, espancados até a morte por multidões ensandecidas, têm seus
testículos arrancados, as mãos decepadas e o rosto desfigurado à golpes
de facão, etc. Quando um estuprador tem a sorte de ser capturado
diretamente pela polícia ele é humanamente trancafiado à parte dos
demais presos, mas junto de uma multidão de estupradores (i.e. será
continuamente sodomizado pelo seus companheiros estupradores mais fortes
sabendo que será selvagemente estripado em caso de rebelião).
Embora
o documento todo esteja eivado de canalhices intelectuais do início ao
fim, mesmo assim ele é uma peça muito curiosa que CONTRARIA as assunções
feministas que o governo atual utiliza como norte de suas políticas
públicas (óbvio, mas os dados apresentados sofrem distorção dialética).
Importa saber que o IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas
tem como missão: "Produzir, articular e disseminar conhecimento para
aperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o planejamento do
desenvolvimento brasileiro" e que está diretamente vinculado a
Secretaria de Assuntos Estratégicos, órgão com status de MINISTÉRIO. O
presidente do IPEA também é ministro-interino da SAE, ou seja, está
diretamente vinculado a Lula-Dilma-PT.
Para finalizar, é importante dizer que CULTURA DO ESTUPRO existe é em países comunistas e em políticas derivadas do marxismo.
Políticas
abortivas como as promovidas pelo PT nos últimos 10 anos nada mais são
do que a promoção oficial do ESTUPRO da mulher. Qualquer um que já tenha
lido sobre as consequências funestas de um aborto (provocado ou
espontâneo) no organismo de uma mulher está ciente que oferecer aborto é
uma forma de estupro do corpo e da alma da mulher, bem como da pessoa
que ela gesta.
O regime comunista
de Cuba, que é incondicionalmente apoiado pelo PT, além de ter o aborto
como "política de saúde (sic) pública" também é conhecido como "o
paraíso dos pedófilos" por conta da prostituição de meninas pobres em
troca de qualquer coisa, até mesmo um copo de café ou um refrigerante.
Coisa que ocorre também com as mulheres de maneira geral.
Há
um ano, PCdoB, PSB, PT, o CeBraPaz, CUT, MST, UJS, UNE e UNegro,
assinaram juntos uma Declaração de Solidariedade à Coréia do Norte, país
comunista que mantém inúmeros CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO onde reina uma
verdadeira CULTURA DO ESTUPRO e do ABORTISMO:
Relato de um guarda desses campos de concetração que desertou para a capitalista Coréia do Sul:
"(...) os guardas ficavam livres para dar vazão a seus apetites e
excentricidades, muitas vezes abusando de jovens prisioneiras atraentes,
que em geral consentiam em fazer sexo em troca de melhor tratamento.
"SE ISSO RESULTASSE EM FILHOS, AS MULHERES E OS BEBÊS ERAM MORTOS.",
disse An, observando que ele mesmo vira recém-nascidos serem golpeados
até a morte com varas de ferro (...)"
- Fuga do Campo 14, pg. 54-55
Em
resumo: cultura do estupro existe é no comunismo e é fomentada no nosso
país por esquerdistas. Enquanto que a nossa herança cultural CRISTÃ é
radicalmente contrária ao estupro.
Seria
possível continuar essa análise abordando outros pontos do documento,
porém tornaria-se por demais exaustiva e longa. Creio que restou claro
que a tal pesquisa do IPEA é antes uma peça de propaganda ideológica
do que propriamente uma pesquisa científica, no entanto há no documento
referências bastante interessantes que pode ser utilizadas para mostrar
que as teorizações esquerdistas/feministas não possuem respaldo na
realidade. Nesse sentido o importante é denunciar a dialética falseante e
as canalhices intelectuais.
Entre
outras coisas a pesquisa do IPEA diz (ou melhor, os brasileiros
entrevistados dizem) que 91% dos entrevistados são contra a violência à
mulher, o que põe em cheque a falácia da "cultura machista e
patriarcalista".
Curiosidades
67% dos entrevistados são mulheres;
39% são brancos (embora a população seja majoritariamente branca no Brasil);
41% tem menos que o ensino fundamental;
Os entrevistados são pobres (segundo o PT, classe média) a renda per capita é R$532.
Outro
ponto importante e que não pode ser ignorado é uso deliberado de uma
expressão coringa e com significações possíveis muito distintas entre si
é feita justamente para possibilitar que uma pesquisa dessas seja
MIDIATIZADA da maneira como foi. Vários jornais na televisão deram
destaque à expressão "merecer estupro". A imensa maioria das pessoas irá
confiar no meio de comunicação aparentemente idôneo e neutro e
acreditarão que realmente 65% da população brasileira acredita em tal
disparate, tendendo a crer que realmente há uma opressão odiosa e
machista contra a mulher. Uma porção mínima irá em busca do documento
para ler e concluir que tudo o que foi apresentado NÃO corrobora com a
manchete sensacionalista dos jornaleiros.
É mais um caso prática da péssima prática profissional dos jornaleiros do Sindicato Jornalistas Profissionais Rio e do Sindicato Jornalistas São Paulo.
Francis Lauer é tradutor.
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