No caso brasileiro, parece que a melhor saída continua sendo o aeroporto:
Uma reportagem do “Jornal da Globo” revelou que de cada cem crimes pelo Brasil, mais de 90 nunca foram descobertos pela polícia.
Dados mostram que mais de 50 mil pessoas morrem por ano assassinadas no país. Menos de 8% dos assassinos são punidos.
A
reportagem cita histórias de perdas ainda sem respostas, como a morte do
estudante de gastronomia Fabrício Krettli, de 22 anos, que foi
assassinado durante um assalto na porta de casa em São Paulo, na frente
dos pais.
Sobre a
morte de Fabrício Krettli, a responsável pela divisão de homicídios da
Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou “que 16 pessoas
foram ouvidas, que as investigações estão avançadas e que, até agora,
foi ouvido um suspeito”. O caso aconteceu no dia 11 de dezembro de 2012.
De acordo
com o “Mapa da Violência 2013″, elaborado pelo Centro Brasileiro de
Estudos Latino-americanos, em 2011, último ano com informações
disponíveis, 52.198 pessoas foram assassinadas no país. São números de
guerra.
Entre
2008 e 2011 o número de vítimas chegou a 206 mil, quase a mesma
quantidade de mortes nos 62 maiores conflitos do planeta nos últimos
quatro anos.
Enquanto
nos EUA o índice de solução dos homicídios chega a 65% e no Reino Unido a
90%, no Brasil, estimativas apontam que apenas de 5% a 8% dos
assassinos são punidos. (Instituto Millenium).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Nenhum comentário:
Postar um comentário