MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 28 de março de 2014

Trabalhadores rurais deixam CEF e vão para prédios do Incra em Alagoas


Eles saíram da agência da Caixa Econômica no início da tarde.
Agora os trabalhadores estão na sede e escritório do Incra no Centro.

Do G1 AL

Integrantes da Pastoral da Terra ocupam agência da Caixa (Foto: Waldson Costa/G1)Integrantes da Pastoral da Terra saíram da Caixa e
foram para a sede e escritório do Incra.
(Foto: Waldson Costa/G1)
Dezenas de trabalhadores rurais vinculados a Comissão da Pastoral da Terra (CPT) desocuparam, na tarde desta sexta-feira (28), a área de autoatendimento da Caixa Econômica Federal (CEF) da agência do Farol, em Maceió, onde fica situada a superitendência administrativa do banco em Alagoas, e foram para a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e para o escritório do Instituto no Edifício Walmap, na Rua do Livramento, também no Centro.

Segundo o agente da CPT, Daílsson Tenéorio dos Santos, o superintendente da Caixa Ecônimica junto com a superintendente do Incra e o deputado federal Carimbão ficaram de conseguir uma reunião para a próxima semana em Brasília. "Por esse motivo saímos da Caixa Ecônomica, mas temos outras pautas de reivindicação e resolvemos ocupar os dois prédios no centro", afirma.

A assessoria de comunicação da Caixa Ecônomica Federal confirmou a negociação e informou que a agência já está funcionando normalmente.
Reivindicações
Os trabalhadores rurais ocuparam, ontem à noite, as dependências da agência da Caixa Econômica com o intuito de pressionar a superintendência da CEF a agilizar os procedimentos para repassar uma propriedade de 297 hectares que está em posse do banco para as 40 famílias que ocupam a área há mais de 15 anos.
"Nossa reinvindicação é diante da fazenda Mubuca, de Murici. O processo da área que está ocupada há mais de 15 anos não anda. Esta é a terceira mobilização que fazemos em Maceió na tentativa de resolver essa questão com a CEF e nada foi feito até agora", disse o trabalhador rural Severino Bernardo.

Ao alegar que a ocupação do banco não possui tempo determinado, os trabalhadores rurais relataram que a área agrária em questão é uma das mais produtivas da agricultura familiar. "Estamos a anos na incerteza, mesmo assim, 60% de toda área está cultivada", completou Severino Bernado.

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