São plantas, lambedores e garrafadas destinadas a várias doenças.
Conhecimento é passado de geração em geração.
Entre os mais variados tipos raízes, plantas, óleos, incensos e
lambedores destinados a um público que busca a cura para uma série de
problemas de saúde, os tradicionais raizeiros, que mantêm a cultura da
medicina popular na capital alagoana, dividem o espaço com os vendedores
do mercado da produção, em Maceió, com um conhecimento que é passado por gerações.
A lista é grande. Canela, para enxaqueca ou estômago; folha da nogueira, para reumatismo e coluna; sucupira, para artrite, artrose e reumatismo; casca da romã, para gastrite e garganta inflamada; raspa do juá, para caspa, cabelo e tosse.
“Temos de tudo, mas um dos mais procurados é a garrafada 'Levanta quem tá morto', muito boa para o stress, esgotamento físico, mental, e impotência. Faz o ‘veinho’ fica mais fogoso”, conta ao revelar que a garrafada é composta por catuaba, caingueira, ginseng, cipó de quati e semente de guaraná.
Opinião médica
O médico clínico Hélvio Ferro diz que não nega o princípio ativo dos produtos vendidos pelos raizeiros, mas que é necessário um estudo científico antes da produção desse tipo de medicamento. “Até mesmo uma dor de cabeça pode ser um sintoma para algo maior. É necessário avaliar antes, mesmo que seja algo que faça parte da natureza”, explica.
De acordo com Ferro, o uso desses produtos não é aconselhável. “Principio ativo, quantidade do material, a doença da pessoa que vai consumir o medicamento, que pode ser diferente em cada um, tudo isso necessita ser estudado, algo que não existe na experiência popular”.
Produtos naturais chamam atenção de quem passa pela feira (Foto: Jonathan Lins/G1)
Um deles é José Cláudio da Silva, 45, conhecido como “Zé Claudio
Raizeiro”. Ele diz que herdou a profissão dos avós e, atualmente, divide
o espaço com os cinco irmãos. "Minha família é toda raizeira, antes de
eu nascer meus avós já trabalhavam com isso, passaram para o meus pais
e, futuramente, o negócio vai ficar para a minhas filhas”, conta.
Barraca do 'Zé Claudio Raizeiro' expõe produtos para diferentes tipos de problemas de saúde. (Foto: Jonathan Lins/G1)
O movimento não para. A barraca do “Zé Cláudio Raizeiro” recebe
diariamente clientes em buscam, em sua infinidade de produtos
oferecidos, da solução para vários tipos de problemas de saúde.A lista é grande. Canela, para enxaqueca ou estômago; folha da nogueira, para reumatismo e coluna; sucupira, para artrite, artrose e reumatismo; casca da romã, para gastrite e garganta inflamada; raspa do juá, para caspa, cabelo e tosse.
“Temos de tudo, mas um dos mais procurados é a garrafada 'Levanta quem tá morto', muito boa para o stress, esgotamento físico, mental, e impotência. Faz o ‘veinho’ fica mais fogoso”, conta ao revelar que a garrafada é composta por catuaba, caingueira, ginseng, cipó de quati e semente de guaraná.
Comerciante exibe produto mais procurado, a
garrafada. (Foto: Jonathan Lins/G1)
“Sempre comprei produtos naturais, isso me foi passado de família. E
como eu gosto das meninas novinhas, nada melhor que uma boa garrafada
para ajudar a reativar a circulação, entende?”, conta animado o
comerciário Sebastião Ricardo da Silva, 63, ao levar uma garrafa do
produto para casa.garrafada. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Opinião médica
O médico clínico Hélvio Ferro diz que não nega o princípio ativo dos produtos vendidos pelos raizeiros, mas que é necessário um estudo científico antes da produção desse tipo de medicamento. “Até mesmo uma dor de cabeça pode ser um sintoma para algo maior. É necessário avaliar antes, mesmo que seja algo que faça parte da natureza”, explica.
De acordo com Ferro, o uso desses produtos não é aconselhável. “Principio ativo, quantidade do material, a doença da pessoa que vai consumir o medicamento, que pode ser diferente em cada um, tudo isso necessita ser estudado, algo que não existe na experiência popular”.
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