Pecuarista de Floriano aposta na utilização do pasto rotativo.
Técnica promete diminuir tempo que animal precisa para chegar ao peso de corte.
O primeiro passo foi repartir a terra disponível, 13 mil metros quadrados, em 16 retângulos, chamados de piquetes, que são divididos por cercas elétricas para garantir o manejo adequado do rebanho. “Você tem uma cerca que custa em torno de R$ 2 mil por quilômetro, contra uma cerca de arrame que vai custar R$ 6, 7 ou até R$ 8 mil, dependendo do número de fios que ela tem. Você tem o pasto próximo da casa, os animais estão confinados e não falta comida”, explicou o engenheiro agrônomo João Carlos Ribeiro Gonçalves Filho.
Uma das grandes vantagens desse sistema é o uso rotativo dessa pastagem. Um rebanho com 60 cabeças gasta em média 30 dias para voltar ao primeiro piquete. Tempo de repouso mais do que suficiente para o capim se recuperar. Desta forma, o pastejo rotacionado garante alimento o ano inteiro para os animais.
“Eu planto ele aqui e depois é só regar quando precisa e podar todas vezes em que se vai colocar o carneiro dentro. Com três dias, pode retirar os animais. Roça de novo e o capim brota de novo”, contou Ivanaldo.
Outra vantagem é o ganho de tempo. Na pecuária tradicional é necessário em média um ano e meio para o animal chegar ao peso de corte. Usando o pasto rotativo, esse tempo cai bastante. Em um ano, o pecuarista consegue manejar quatro rebanhos de 60 cabeças cada.
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