MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Querem esconder as palavras de ordem, querem desviar o foco.

O alvo é o manifesto em si, o desejo é que as reclamações não sejam ouvidas


Querem esconder as palavras de ordem, querem desviar o foco. O alvo é o manifesto em si, o desejo é de que as reclamações não sejam ouvidas e que a atenção se volte para o vandalismo, as prisões, a ação da polícia.
Novo ato marcado para 22 de fevereiro de 2014.
     Recebemos, por e-mail e nos comentários, algumas reclamações, muita gente caiu de pau na Revista Sociedade Militar por causa do texto MANIFESTAÇÃO frustrada por causa da arruaça. Os próximos crucificados serão os Militares da Forças Armadas?”. Alguns disseram que estamos apoiando maus policiais, que estamos do lado do governo etc.
     Não é nada disso. Todos devem lembrar que no texto citado deixamos claro que os policiais tem de ser identificáveis SIM, mas não por qualquer um. Para que o manifestante precisa saber o nome do policial? Que ele anote o seu número e quando der queixa na delegacia de polícia o mesmo será identificado. Essa identificação (que sugerimos e achamos indispensável) tem de estar a disposição da justiça, não da mídia ou da sociedade civil. Se o soldado errou, que ele seja devidamente enquadrado na legislação, por quem de direito. Assim como o vândalo. O que não podemos defender aqui é que nossos militares sejam expostos na grande mídia e na internet, tendo seus nomes, endereços e outros dados particulares amplamente divulgados.
     Todos os oposicionistas do Brasil tem criticado o PT por se negar a reprovar publicamente seus líderes, que comprovadamente cometeram crimes e foram condenados por isso. Ora, se criticamos o PT pelo corporativismo, não podemos ser hipócritas, temos que condenar qualquer ação ilícita dentro das manifestações. Somos apologistas da honestidade ou não?
     Existem policiais que agem equivocadamente e de maneira desproporcional? Sim, isso é visível. Mas não são a maioria. Se fosse assim a última manifestação, por exemplo, teria sido um caos completo. Todas as ações são passiveis de erro. Que seus números/nomes sejam anotados e os mesmos sejam denunciados na delegacia mais próxima. De preferência leve fotografias, vídeos e outros registros para atestar a veracidade das informações. Não precisa ser na hora das manifestações, pode-se registrar uma queixa com calma, mesmo depois dos atos.
     O soldado que vai para a rua atuar em uma manifestação tem uma visão limitada do que está ocorrendo, o que muitas vezes não lhe proporciona subsídios para uma decisão correta. Mas ele tem de decidir, sua vida está em risco, a vida de outras pessoas está em risco. Coloque-se no lugar dele. Alguém pode negar que há gente perigosa infiltrada no meio dos manifestantes honestos?
     É verdade que as autoridades há muito tempo já deveriam ter identificado os verdadeiros baderneiros. Por que não fazem isso? Não é nem um pouco racional supor que os órgãos de segurança não possuem capacidade para isso. São centenas de câmeras de rua a sua disposição, técnicas de investigação etc. Essa suposta incompetência em resolver isso acaba por nos fazer crer que talvez seja do interesse de alguém que exista pelo menos um pouco de baderna, saques, depredação. Pois isso claramente tem tirado a legitimidade dos atos.
---  A quem interessa a baderna? A quem interessa o vandalismo?  --- 
     A principal rede de TV do país, por mais que tente, não conseguiu ser abraçada pelos manifestantes. Quando aparece um repórter nos atos logo se ouve a frase: “Gxxbo vai tomar no Cx”. Mesmo assim eles insistem em isentar os vândalos da responsabilidade pelos seus atos, quase sempre endurecendo contra os policiais. Estranho ne?
     Culpar a polícia não equivale a culpar as autoridades, a polícia é apenas a parte mais exposta do sistema. Por que a maior parte da mídia têm usado de uma “presunção de culpa” contra nossos agentes da lei? 
     Na copa do mundo provavelmente os militares das Forças Armadas estarão nas ruas. Se forem convocados não poderão se negar a ir. São militares, cumprem ordens. Muitos são jovens e participaram, com seus cartazes e faixas, das manifestações no ano passado. Conhecemos alguns. Agora estarão do outro lado. Eles terão de proteger sua própria vida, garantir a integridade dos manifestantes, garantir o direito de quem não é manifestante e quer assistir os jogos, e garantir até a integridade dos arruaceiros. É muita coisa junta.  O que não podemos permitir é que cresça o sentimento de oposição aos soldados, eles estão ali cumprindo ordens e, afinal, qual é o foco das manifestações? 
    Será que cada um manifestante tem realmente seu posicionamento político concreto, ou está apenas sendo usado?   Esperamos que não sejam apenas idiotas úteis inocentemente a serviço da esquerda. Afinal, ainda que saibamos que grande parte da sociedade é contra a realização da copa aqui, alguém poderia dizer: “_Vejam quem são os que não querem a copa no Brasil. São apenas uns poucos vândalos inconsequentes
     É hora de perguntar o que está dando errado. Pessoas tem se ferido, propriedades tem sido destruidas. E por isso não podemos ser hipócritas. Defenda-se o manifestante racional, condene-se o "manifestante" arruaceiro, compreenda-se a situação do militar convocado para serviço no local. Só dessa maneira as manifestações poderão transmitir sua verdadeira mensagem ao Brasil e ao mundo.
Robson A.Silva. C.Social. - http://sociedademilitar.com.br 

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