O Brasil saiu como o perdedor de Davos e o México, como o
vencedor . A conclusão é do blog beyondbrics, do “Financial Times”. “Neste ano,
os participantes do Fórum Econômico Mundial avaliaram que houve países
vencedores e perdedores, especialmente entre os mercados emergentes”, afirma
texto publicado na terça-feira.
“O Brasil foi o país menos mencionado na lista quente de
Davos. Com a percepção de falta de investimentos estruturais e o sentimento que
muito do crescimento vinha de consumo, não havia muitos comentários positivos
sobre o país”, diz o artigo, citando o economista chefe do Itaú, Ilan Goldfajn,
que foi diretor de política monetária do Banco Central quando Fernando Henrique
ocupava a presidência da República. “Os investidores estão olhando para países
com economia sustentável e estável. O Brasil não é um deles.”
Para o colunista, Peter Vanham, o fato de Dilma Rousseff ter
se saído do país às vésperas da abertura da Copa do Mundo para falar em Davos
não mudou em nada o humor dos agentes econômicos.
Por outro lado, “o México foi o emergentes que recebeu mais
tapinhas nas costas — e o presidente Enrique Peña Nieto reagiu enchendo o
peito”. Os participantes aprovam as reformas que o país tem feito, analisa o
mexicano Angel Gurria, secretário geral da OCDE. “No que tange a reformas, um
país se sobressai e tem feito uma trabalho excepcional. E digo com orgulho: é o
México”, afirmou. (O Globo)
BLOG DO CORONEL
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