Morador de Anchieta, Fábio Giro é figura sempre presente nas praias.
Atleta contou que tem vontade de ensinar canoagem para crianças.
Fábio Giro pratica canoagem desde os 15 anos (Foto: Juliana Borges/G1 ES)
Frequentadores das praias do município de Anchieta, litoral Sul do
Espírito Santo, já estão familiarizados com uma figura sempre presente,
fazendo treinamentos na orla. Seja em cima de um caiaque ou nadando no
mar, o atleta paraplégico Fábio Fermo Giro, de 35 anos, atrai olhares
pelo exemplo de superação. "Gosto do mar, mas respeito", definiu.
Durante cerca de 10 anos ele acumulou medalhas e conquistas, inclusive
como campeão brasileiro iniciante, em 1999, e competidor em campeonato
mundial. Agora, uma das maiores vontades do atleta é poder passar os
ensinamentos para crianças, deficientes ou não, que têm vontade de
aprenderem a canoagem."Fiquei uns 10 anos parado, não pegava onda, nem nada. Fiquei desiludido com a falta de patrocínio. Quando competi pelo mundial de Canoagem em Onda, só conseguir ir porque fiquei entre os dez primeiros no nacional, então fui com tudo pago", lembrou o atleta.
Um grande incentivo para o retorno surgiu há cinco anos. A esposa de Fábio, Ana Paula Albuquerque, deu um "empurrão" para que ele continuasse competindo. "Sempre que posso, eu o acompanho. Ele é uma inspiração para mim, e para qualquer outra pessoa. Quando me sinto desanimada com alguma coisa e já vejo o Fábio se arrumando e indo para o mar ou indo trabalhar, deixo todo o desânimo para trás", disse.
A próxima competição de Fábio é nacional e acontece em março ou abril deste ano. "A pessoa que tem, não só alguma deficiência, mas algum tipo de problema, faça um esporte. Não precisa ser a canoagem, pode ser outro. O esporte me tirou a mentalidade de que eu era incapaz, já entrei em mar gigante", completou o atleta.
Fábio lembra-se de dois momentos que o fizeram sentir medo no mar. Um deles aconteceu na Praia da Barrinha, na Barra do Jucu, em Vila Velha. "Uma onda me jogou, eu capotei, perdi o remo, perdi tudo. Estava dentro do caiaque, mas como tinha perdido o remo, não conseguia fazer o rolamento. Tem uma corda que se eu puxar, consigo me soltar, mas ela estava presa dentro da roupa naquele dia. Eu fui perdendo o fôlego e só tomando onda na cabeça, até que, no desespero, saí arrancando tudo, me rasguei todinho", lembrou.
Outra situação aconteceu no último mês. "Outro dia tomei uma onda na cabeça que foi tensa. Desci a onda, mas não consegui sair dela toda, aí quando eu estava voltando, ela veio para cima de mim. Até me expulsou do caiaque, mas consegui nadar tranquilo", contou.
Fábio contou que respeita o mar, mas que nem sempre é possível prever o que vai acontecer. "O mar é traiçoeiro. Se está gigante e sei que não dá para mim, nem entro. Não vou dar uma de machão", afirmou.
Atleta praticando canoagem em caiaque, em Iriri, Anchieta (Foto: Juliana Borges/G1 ES)
ola gostaria de ter o contato tel, email... do atleta FABIO GIRO... FAVOR ME ENVIAR POR EMAIL. ioarle@hotmail.com sou estudante de bacharel em ed.fisica fac. pitagoras.
ResponderExcluirola preciso do contato do atleta FABIO GIRO.
ResponderExcluirse puder me mande o contato dele tel ou email. sou estudante de bacharel em, ed.fisica fac. pitagoras.
aguardo retorno. obrigado.