por
Lilian Machado e Osvaldo Lyra
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Os rumores sobre uma suposta decisão do ex-governador Paulo Souto
(DEM) elevaram a temperatura política no seio da oposição baiana. Nas
primeiras horas de ontem, a expectativa era de que Paulo Souto teria
aceitado disputar a cadeira do Palácio de Ondina, nas eleições de 05 de
outubro. Entretanto, com o passar do dia, surgiram rumores opostos de
que o democrata havia desistido de entrar como protagonista da cena e já
havia, inclusive, conversado com o prefeito ACM Neto (DEM) sobre o
assunto.
Cobiçado pelo partido para ser o representante do grupo e com bons índices nas pesquisas, Souto, entretanto, resiste em falar e manda o recado para que todos “aguardem” o momento. As conversas se ampliaram junto à expectativa de que esta sexta-feira seria o limite acordado entre os líderes da oposição e o prefeito ACM Neto (DEM) para uma definição interna.
Consultado pela reportagem da Tribuna ontem, Souto pediu
desculpas e, mais uma vez, se recusou a falar sobre a questão. “Não tem
como eu falar sobre o assunto”. Lideranças
democratas também negaram que haja um fechamento. O presidente do
partido no Estado, deputado Paulo Azi disse que o correligionário não
tem uma posição definida.
“É uma questão de foro íntimo dele que está avaliando se empresta ou não o seu nome. O partido o deixou à vontade”, afirmou.“As coisas estão caminhando para serem decididas em pouco tempo”.Nos bastidores, outras lideranças sinalizam que ainda haverá muito diálogo até o jogo político ser totalmente acordado.
Escolha nas mãos do prefeito
O clima de espera estaria relacionado à suposta conversa a ser coordenada pelo prefeito ACM Neto (DEM) com as lideranças partidárias do DEM, do PMDB que apresenta o nome do próprio presidente estadual do partido Geddel Vieira Lima para a cabeça de chapa, e do PSDB, que tem como pré-candidato João Gualberto, apontado nos bastidores como possível vice.
Demonstrando muita vontade de ser o representante da
oposição na disputa para governador, Geddel negou ontem que haja alguma
novidade. O seu irmão, deputado
federal, Lúcio Vieira Lima disse que o assunto está nas mãos do
prefeito ACM Neto. “Logicamente o prefeito está fazendo as conversações
que acha serem necessárias, primeiro. Estamos aguardando a sua
convocação”, acrescentou.
Uma das principais lideranças do PSDB no Estado,
o deputado federal Antonio Imbassahy disse a decisão dos oposicionistas
em relação ao nome que enfrentará as eleições ao governo está sendo
“amadurecida”. “Continuamos com as conversações finais. Não há notícia
de definição, mas estamos próximos disso”, afirmou. Segundo ele, não há
dificuldades no processo. “São todos bons candidatos, nomes de qualidade
reconhecida e isso até facilita a escolha. Difícil seria se não
tivéssemos bons candidatos”, enfatizou.
Nos bastidores, a avaliação é de que Souto tenta ajustar uma decisão por temer muito uma terceira derrota. Para isso exigiria uma chapa bastante competitiva e precisaria de uma grande segurança financeira para realizar com maior tranquilidade a campanha
Geddel, por sua vez, estaria mais disposto a enfrentar o cenário,
mas também deseja uma composição que demonstre muita capilaridade para
rivalizar com as alternativas até então apresentadas. Todos eles
preferem minimizar as consequências da demorada decisão, quando
comparada a situação do PT e do PSB.
Cobiçado pelo partido para ser o representante do grupo e com bons índices nas pesquisas, Souto, entretanto, resiste em falar e manda o recado para que todos “aguardem” o momento. As conversas se ampliaram junto à expectativa de que esta sexta-feira seria o limite acordado entre os líderes da oposição e o prefeito ACM Neto (DEM) para uma definição interna.
“É uma questão de foro íntimo dele que está avaliando se empresta ou não o seu nome. O partido o deixou à vontade”, afirmou.“As coisas estão caminhando para serem decididas em pouco tempo”.Nos bastidores, outras lideranças sinalizam que ainda haverá muito diálogo até o jogo político ser totalmente acordado.
Escolha nas mãos do prefeito
O clima de espera estaria relacionado à suposta conversa a ser coordenada pelo prefeito ACM Neto (DEM) com as lideranças partidárias do DEM, do PMDB que apresenta o nome do próprio presidente estadual do partido Geddel Vieira Lima para a cabeça de chapa, e do PSDB, que tem como pré-candidato João Gualberto, apontado nos bastidores como possível vice.
Nos bastidores, a avaliação é de que Souto tenta ajustar uma decisão por temer muito uma terceira derrota. Para isso exigiria uma chapa bastante competitiva e precisaria de uma grande segurança financeira para realizar com maior tranquilidade a campanha
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