Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Questionado sobre a chapa ideal para a oposição enfrentar o pré-candidato petista, Rui Costa, Cajado diz que, atualmente, a disputa ficou entre João Gualberto, que já se posiciona como candidato a vice-governador, e Paulo Souto e Geddel na concorrência para encabeçar a chapa. “A questão é se os entendimentos prosperarão, porque eu vejo que Paulo Souto resistia e agora ele não resiste mais. Então me parece que ele irá, eventualmente, aceitar essa missão, até porque é uma vontade expressas pelas pesquisas, ele retornar para o governo do estado”, salienta.
Cajado ainda afirma que aposta na majoritária formado pelos três e defende Souto para comandá-la. “Defendo não apenas pelo governo, que a meu ver foi muito bom, mas também pela sua experiência, pela visão, pelas ideias que se aproximam muito das minhas, por ele ser Democrata, muito mais que Geddel. Apesar de que Geddel também mostrou competência - conseguiu efetivar com pragmatismo as demandas que o Ministério da Integração tinha, e eu acho que também é um bom nome. Mas penso que, nesse momento, para o cenário político da Bahia, é o governador Paulo Souto. Se ele não aceitar eu penso que existe também outro nome, que é o secretário de Transportes de Salvador, José Carlos Aleluia, que éum nome forte do Democratas”.
Críticas às gestões de Dilma e Wagner
Com as críticas em dias, o parlamentar baiano não ficou restrito às finanças do governo de Jaques Wagner e tampouco da gestão de Dilma na presidência da República. Ele destacou que o partido sofreu muito com a oposição e acha que é hora de o cenário mudar. “Acredito que faltou o governo mostrar competência nas áreas de segurança e saúde, o estado perdeu um momento importante de avançar em áreas importantes. Eles poderiam ter feito projetos inovadores na área de educação e da cobertura social, e não fizeram”.
“Nacionalmente falando, eu acho que as condições da eleição da Dilma já levaram a um cenário que o Serra teve quase 44% dos votos, se não me engano. E, de lá para cá, o cenário não melhorou, em minha opinião, pelo contrário. A questão política tornou-se ainda mais complexa, vire e mexe tem problemas com o PMDB”, declara Cajado.
Ele diz também que houve uma deflexão grave na base da presidente Dilma, que foi a saída do governador Eduardo Campos (PSB), para concorrer ao cargo de presidente ao lado da Marina Silva (REDE). Para o parlamentar esse foi o grande fato político que ocorreu em 2013. “Essa junção do PSB com a REDE e a própria aceitação da Marina, de eventualmente estar ao lado do Eduardo Campos, não desistindo de fazer uma política mais ativa, é um cenário novo. Juntamente com uma oposicionista, que para mim enverga a imagem da oposição, que é o senador Aécio Neves, por ser do PSDB”.
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