MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Inaugurada há três anos, unidade de saúde nunca recebeu pacientes


Enquanto isso, moradores de Araguaína convivem com superlotação.
Prefeitura diz que não tem recursos para manter a unidade funcionando.

Do G1 TO, com informações da TV Anhanguera

Apesar de estar concluída há três anos, a UPA em Araguaína, ainda não foi aberta para a comunidade (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Apesar de estar concluída há três anos, a UPA em
Araguaína, ainda não foi aberta para a comunidade
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Há três anos a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Setor Vila Norte, em Araguaína, norte do estado, foi concluída, mas até agora nunca recebeu um paciente. Com o tempo, o prédio está com marcas de abandono.

A aposentada Jacirene Nunes Ribeiro mora a poucos metros da UPA e nunca viu movimentação no local. A alegria de ter uma unidade de saúde próximo à casa se transformou em tristeza. “Fico triste porque se estivesse trabalhando, em andamento [seria bom]. Aí nNão aparece ninguém.”

No local, já existem infiltrações, há um gerador novo e a porta foi lacrada com madeira, por dentro, para impedir a entrada de vândalos, como conta o motorista Jonas da Silva Sousa. “É dinheiro público jogado fora. Isso aí já está caindo, está tudo manchado.”
A unidade, em Araguaína, apesar de nova, já tem infiltrações (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)A unidade em Araguaína, apesar de nova, já tem
infiltrações (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Enquanto a UPA não é ativada, o Hospital Municipal de Araguaína continua sem atendimento de emergência e a única unidade que atende toda a cidade é a do setor Araguaína Sul, que está sempre lotada.

“A pessoa passando mal, chegar aqui, a gente anda mais de 180 km para chegar aqui e demora para atender”, reclama o vaqueiro Zenildo Araújo, que chegou a unidade pela manhã e só conseguiu atendimento para a mulher após muita espera.

A prefeitura justifica que a UPA do Setor Vila Norte não está em funcionamento devido à falta de recursos para manter a unidade, que seria em torno de R$ 1 milhão por mês.  A administração ressalta ainda que o Ministério da Saúde estipulou um prazo de até três meses para definir qual será o percentual de repasse para manutenção da unidade. Em relação ao abandono do prédio, a prefeitura não quis pronunciar.

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